Blocos tradicionais e alternativos, tambores de crioulas, escolas de samba, tribos de índio e muitas outras atrações. O Carnaval de São Luís “Tem Folia na Ilha”, promovido pela Prefeitura de São Luís, alegrou os foliões neste domingo (22). O segundo dia de festa, que teve início no último domingo (15), levou alegria para ludovicenses e turistas que prestigiaram o circuito Madre Deus, com programação até o dia 12 de fevereiro, todos os domingos, a partir das 17h30.
Acompanhado da primeira dama, Graziela Braide e da vice-prefeita, Esmênia Miranda, o prefeito Eduardo Braide acompanhou todo o circuito e depois subiu ao palco para dar um recado a todos os foliões.
“No domingo que vem, o nosso pré-carnaval vai ser maior ainda, teremos mais atrações e muitas surpresas para todos vocês”, garantiu o prefeito.
Para o secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe, esse é um momento importante de resgate do carnaval da Madre Deus.
“A primeira vez na história do Carnaval da Madre Deus que a prefeitura organiza todo o circuito e estou muito feliz em poder, primeiramente, resgatar nosso carnaval genuíno”, disse o titular da Secult.
Os secretários Diego Rodrigues (Semcas), Igor Almeida (Secom), Diego Baluz (SMTT), Mariana Almeida (Semad), Romário Barros (Semdel), Manuella Oliveira (Ipam) e o secretário adjunto de Cultura, Henrique Almeida, também estavam presentes no circuito.
Circuito Madre Deus
O circuito Madre Deus deste domingo (22) partiu do palco da Vila Gracinha, passando pela Praça da Saudade continuando até o Largo do Caroçudo, onde as atrações se encontravam em outro palco montado no local.
Quem abriu a festa na Vila Gracinha foi o tambor de crioula Oriente, seguido da tribo de índio Kaiopó, Jardineira, bloco organizado Os Beatos, blocos tradicionais Os Indomáveis, Os Feras e Os Baratas. A escola de samba Turma de Mangueira, Vagabundos do Jegue e novamente Jardineira, deram continuidade a festa.
Já no Largo do Caroçudo, se apresentaram o tambor de crioula Alegria de São Benedito de Dona Martinha, tribo de índio Tupinambá, bloco organizado da Vila Isabel, os blocos tradicionais Os Tremendões, Os Guerreiros e Vampiros. Em seguida, entrou a Escola de Samba Marambaia, Máquina de Descascar’alho e Bicho Terra.
No auge dos 78 anos e com uma disposição invejável, a dona Gracimar Neto, moradora do bairro Belira, estava muito feliz com o retorno das festas.
“A gente precisa do Carnaval, e o carnaval da Madre Deus tinha morrido e agora estou muito feliz em ver que voltou e está muito organizado e policiado”, comemorou a aposentada.
Quem também elogiou a organização do evento foi o veterinário de 64 anos e morador da Madre Deus, Orlando.
“Parabéns à Prefeitura e ao prefeito por essa festa que está muito organizada. Todos os bloqueios estão em pontos estratégicos sem prejudicar a circulação dos moradores, gostei demais”, disse o morador.
A turista de Belém do Pará, Joice Santos, de 34 anos, era só alegria. “É maravilhoso curtir essa folia depois de passarmos dois anos sem Carnaval, estou com minha família que mora aqui e estamos amando todo o circuito, parabéns a todos que organizaram essa festa maravilhosa”, disse a turista.
Diversão e Prevenção
Para garantir um Carnaval com responsabilidade, sem esquecer da prevenção e da saúde, a Semus (Secretaria Municipal de Saúde) mantém um ponto fixo no Prédio da Semad, em frente a Polícia Civil, onde realiza testes rápidos, aconselhamento e distribuição de camisinhas. O trabalho funcionou em todo o circuito Madre Deus. O coordenador de IST, AIDS e Hepatites Virais da Vigilância em Saúde – Semus, Wendel Alencar, explicou como o trabalho está sendo realizado.
“Realizamos testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatites B e C e também fazemos abordagens pedagógicas sobre prevenção com distribuição de preservativos tanto aqui no nosso ponto fixo como em todo o circuito, tudo isso para garantir um Carnaval seguro e com responsabilidade. A adesão está muito boa e muitos foliões já chegam espontaneamente”, disse o coordenador.
Segurança
Para garantir a segurança do evento, 12 pontos de bloqueios e revista com detectores de metais estão sendo coordenados pela Guarda Municipal, Polícia Militar e os agentes da empresa de segurança privada, além dos 7 pontos com torres elevatórias de observação e segurança da Polícia Militar.
O circuito conta também com o apoio das equipes do Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Blitz Urbana, agentes de limpeza e bombeiros civis.
Fonte: Prefeitura de São Luís