Por: Maxsuel Silva
O reitor Natalino Salgado participou, na manhã de segunda-feira, 26, do quadro de entrevista do Bom Dia Mirante “Bastidores”, com o jornalista Clóvis Cabalau, para falar um pouco da sua gestão nesses dois últimos anos.
É importante lembrar que a UFMA ficou 60 dias com a suspensão total do calendário acadêmico. Quando retornaram, já com planejamento, com a estrutura montada pela equipe constituída pelo reitor Natalino, com uma diretoria nova, a Diretoria de Tecnologia Educacional, houve diversos investimentos, sobretudo nas ferramentas da estrutura de TI, e um exemplo é o salto de 10 gigas de velocidade para 100 gigas, o que permitiu ser criado um sistema robusto.
A gestão de Natalino criou treinamentos e pesquisa para identificar os alunos com exclusão digital. A UFMA foi à primeira universidade a distribuir tablets, conseguindo com a Rede Nacional de Pesquisa – RNP, chips para os alunos terem internet, ofertando condições aos estudantes de baixa renda condições de acompanharem essa nova metodologia.
A UFMA foi pioneira também no Brasil na implementação do sistema remoto híbrido – remoto, mas mantendo uma flexibilização para as aulas presenciais.
E, mesmo com toda essa turbulência, de várias ondas da Covid-19, a gestão conseguiu criar várias resoluções, permitindo assim, antecipar formatura, fazer aceleração de formaturas, de modo que dezenas de alunos se formassem e hoje, das 69 universidades federais, nove têm o calendário acadêmico regularizado, e a UFMA está entre elas.
Ele falou dos desafios e das reinvenções que a Universidade precisou passar para crescer em meio à pandemia.
“O trabalho foi tão intenso da nossa equipe que o tempo passou muito rápido nesses dois anos. Neste terceiro mandato, eu me propus a fazer um plano estratégico da reformulação da estrutura e preparar a Universidade na sua área tecnológica para que a UFMA pudesse dar um segundo salto de qualidade e consolidar os avanços que nós tínhamos conseguido nos primeiros mandatos (11/2007 a 11/2011 – 11/2011 a 11/2015). Quando veio a pandemia, nós já estávamos com essa estrutura ‘engatinhando’, e isso nos permitiu que pudéssemos trabalhar. Em todas as nossas realizações, devo muito à participação efetiva dos professores, técnicos e estudantes, que trabalharam juntos a fim de que encontrássemos uma saída, porque tínhamos que nos reinventar”, lembrou o reitor durante a entrevista.
Assista à entrevista completa: