O PSB, partido do governador Carlos Brandão, aprovou ontem (09), proposta de formação de uma federação partidária com o PDT e o Solidariedade.
A formação da federação partidária entre o PDT e o Solidariedade é sobretudo uma estratégia para fortalecer as legendas e garantir mais representatividade no Congresso Nacional. Além disso, a união dos partidos pode permitir um maior resultado na defesa de suas pautas no país. É importante destacar que a harmonia interna e a capacidade de negociação, influenciam o desempenho desses partidos em conjunto.
Com o objetivo de conservar as legendas, contribuindo para fortalece-las no Congresso Nacional, o bloco disponibilizará de 38 deputados federais – 17 pedetistas, 14 socialistas e 7 do SDD – e sete senadores, e diga-se de passagem, o partido Solidariedade entrou na discussão somente agora.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aprovou o pedido de fusão da sigla com o PROS, resultando na desfiliação de Simplício Araújo, ex-secretário de Estado da Indústria e Comércio. Essa federação entre as legendas possibilita que o governador Brandão eventualmente deixe o PSB que é comandado por Flávio Dino, o qual está licenciado do mandato de senador.
O senador Weverton Rocha é o presidente regional do PDT, e disputou a eleição para o Governo enfrentando Brandão ano passado, que se reelegeu no primeiro turno.
A possível busca por um novo endereço partidário por parte do governador Brandão pode ser entendida como uma forma de garantir mais autonomia e influência na condução de suas pautas políticas. Ao mudar de partido, o governador terá oportunidade de estabelecer uma direção mais próxima de suas visões e prioridades, além de fortalecer sua base de apoio.