A Polícia Federal (PF) iniciou, na manhã desta terça-feira (14), a sexta fase da Operação Lesa Pátria, que tem como alvos os suspeitos de envolvimento nos atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília.
Até o momento, os policiais já prenderam cinco pessoas.
No total, os policiais cumprem oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.
As medidas foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para os estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo.
Os alvos são investigados pelos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF.
De acordo com o balanço da PF, até o dia 9 de fevereiro, os agentes já cumpriram, no âmbito da Operação Lesa Pátria, 17 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 38 de busca e apreensão.
Foram presos um coronel, um capitão, um tenente e um major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Na quinta fase da ação policial, foram expedidos 10 mandados pelo STF: três de prisão temporária, um de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.
O alvo do mandado de prisão preventiva é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que, no dia 8 de janeiro, era chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF (PMDF).
Ele é suspeito de omissão nos atos de 8 de janeiro. O coronel estava de licença no dia dos ataques, mas, para os investigadores, o distanciamento seria proposital para não incriminá-lo.
Operação Lesa Pátria
A operação cuja sexta fase está sendo realizada pela PF nesta terça foi deflagrada no último dia 20, com o intuito de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília
A Operação Lesa Pátria é permanente, e conta com atualizações periódicas. Na última sexta-feira (27), foram expedidos 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão.
A PF disponibiliza o e-mail denuncia8janeiro@.pf.gov.br para receber denúncias sobre os participantes dos atos criminosos.
O agente afirmou que não querem que “essa gente durma tranquila”, fazendo das ações um trabalho permanente.
Fonte: CNN