Pesquisas eleitorais começaram a surgir de todos os cantos para mostrar um possível cenário da sucessão em São Luís. No entanto, os dados pouco podem ser considerados já que os nomes na corrida pelo Palácio La Ravardiére ainda estão concentradas nas articulações internas dos partidos, principalmente, quando os nomes são da base do governo de Flávio Dino (PCdoB).
Em todos os levantamentos – que até o fim de dezembro não tem obrigatoriedade de serem registrados na Justiça Eleitoral – o deputado federal Eduardo Braide (sem partido) aparece com mais de 50% das intenções de votos, independentemente do instituto que faz o levantamento.
No entanto, o parlamentar e futuro candidato a prefeito de São Luís tem duas vantagens: foi o segundo mais votado no pleito da capital em 2016 – perdendo a eleição por poucos votos – e seus adversários ainda não estão certos.
Do grupo do governo, há um “punhado” de pré-candidatos que, há quase um ano das eleições do ano que vem, ainda estão em busca de se viabilizar e alcançar dígitos interessantes para se declarar candidatos.
Pelo PCdoB, há o secretário Rubens Júnior e o deputado Duarte Júnior, com tendência claro de apoio ao primeiro e uma tentativa de frear o segundo.
O DEM tem nome definido: Neto Evangelista. Mas este pouco se movimenta para se tornar um nome forte do grupo de Flávio Dino. O mesmo ocorre com Bira do Pindaré (PSB), que prefere os movimentos nas comunidades sem antes passar pelo crivo do grupo do governador.
Pelo PDT talvez o debate interno seja menor porque as determinações são dadas pelo presidente estadual da legenda, senador Weverton Rocha. O caminho grande a percorrer é viabilizar o nome do escolhido do senador, o presidente da Câmara dos Vereadores de São Luís, Osmar Filho. Os ritos têm sito percorridos e a definição do nome do vereador deve ser consolidada ainda este ano.
Pela oposição, sem ser Braide, o nome certo é do deputado Adriano Sarney (PV). Outro nome seria do também deputado Wellington do Curso (PSDB), no entanto, em seu partido, o espaço não está disponível. O ainda tucano vem conversando com outras legendas porque pelo ninho o senador Roberto Rocha não deverá abrir espaço.
Ainda faltam
E ainda sobre os levantamentos sobre a eleição em São Luís em 2020, faltam – na maioria – os nomes de legendas como o PSL, do presidente Jair Bolsonaro.
O próprio partido ainda não têm seu pré-candidato definido. Há o suplente de deputado federal apóstolo Sílvio Antônio e o coronel José Monteiro. O ex-prefeito de São Luís, Tadeu Palácio – que se filiou ao PSL em agosto – já ensaia para se colocar como pré-candidato do partido.
A definição mesmo deve ficar para o próximo ano.
Tem o PT também
Na disputa pela Prefeitura de São Luís há ainda a previsão de um nome do Partido dos Trabalhadores (PT).
Mesmo ainda atrapalhados pelo seu complicado Processo de Eleição Direta (PED) para escolha do comando da legenda, o PT pode trazer um candidato a prefeito da capital.
Com mais tempo de televisão e também com mais dinheiro do fundo partidário, a sigla poderá chegar com nome forte no jogo da sucessão.
Estado Maior