O diretor da Secretaria para Assuntos institucionais do Ministério Público do Maranhão, José Márcio Maia Alves, reuniu-se na quinta-feira, 24, com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), professor Nordman Wall Barbosa de Carvalho Filho, para tratar da possibilidade de parceria entre as instituições com o objetivo de incrementar o Núcleo Científico da Secinst, que dá suporte dentro da Instituição à construção de formatos cientificamente pensados para a atuação dos promotores e procuradores de justiça.
A ideia é firmar a parceria através de termo de cooperação técnica para o fornecimento de pesquisadores bolsistas para compor a equipe do Ministério Público que atuará tanto na elaboração dos últimos planos de atuação em defesa de direitos humanos que a Administração Superior se comprometeu com a sociedade, quanto na oferta do suporte necessário para aperfeiçoar cientificamente outros projetos que a Instituição já opera nas coordenações dos Centros de Apoio Operacional.
“Precisamos profissionalizar a atuação dos membros sob um enfoque científico, saber quais os dados que subjazem as intervenções para situarmos a transformação social que nos propomos a promover. A atuação deve partir de cenários que consideremos caóticos e problemáticos para um estado de redenção transformadora, e para isso é preciso trabalhar com princípios de pesquisa-ação”, pontuou José Márcio.
O presidente da Fapema mostrou-se disponível à provocação do diretor da Secinst e ficou muito satisfeito em conhecer as iniciativas científicas já implementadas pelo MPMA através da construção dos planos de atuação que compõem o Programa de Atuação em Defesa de Direitos Humanos da instituição, o Padhum. Para ele, o caminho escolhido pelo Ministério Público para a elaboração das frentes de atuação na defesa de direitos é inovador e a pesquisa será fundamental para aperfeiçoar o papel dos seus membros na intervenção indutora de políticas públicas. “A pesquisa é fundamental para as decisões que devem ser tomadas pelo Ministério Público na sua função de indutor de políticas públicas”, disse Nordman Wall.
O diretor da Secinst afirmou ainda que a ideia da Administração Superior é buscar atender aos interesses da sociedade, mas com soluções que pensem na facilitação do trabalho do promotor de justiça. “Precisamos racionalizar demandas para trabalharmos com o que interessa para a população, mas fazendo isso com equipes que consigam construir e compartilhar metodologias focais, objetivas, mas mobilizando recursos humanos em duas frentes: uma científica, para pensar nessas soluções; e outra operacional para desafogar ao máximo as promotorias na execução de metas. Essa é uma preocupação que está na ordem do dia da Secinst”, finalizou José Márcio.
(MPMA)