Na nova “Guerra Fria” da política maranhense, o campo de batalha tem esquentado como o calor que temos sentido nesses dias de estiagem, e pra enfrentar as intempéries do clima, o tucano Carlos Brandão (PSDB), vice-governador do estado, vai precisar mudar de penas para se tornar uma pomba socialista se quiser ser candidato à sucessão do Palácio dos Leões.
O governador socialista/comunista Flávio Dino (PSB) foi quem ditou a ordem após a visita do ex-presidente Lula da Silva (PT), o qual desprezou ter qualquer tipo de alinhamento com o direitista, que outrora o atacava e apoiava o golpe do impeachment de Dilma Rousseff (PT).
As articulações estão a toque de caixa, e quando for dada à martelada final, será a terceira toca que o tucano se evade. Seguindo a cartilha da escola Dinista, Brandão, deixou ocupando seu lugar na presidência do PSDB como uma raposa, seu advogado Pedro Chagas, que além de muito jovem, não tem currículo para tal função, o que denota que a escolha foi somente para usar Chagas como mula, e continuar a comandar a legenda.
E Dino, como um verdadeiro urubu, deu a volta em Luciano Leitoa tirando o comando do partido de um quadro orgânico e histórico, entregando à presidência do partido ao seu bagre, Bira do Pindaré, tirando o apoio do PSB à pré-candidatura de Weverton Rocha para apoiar Brandão.
A concretização da promessa de Flávio Dino a Carlos Brandão de apoiá-lo em campanha para o governo, passa por cima dos interesses do povo maranhense, e deve ser um tiro no pé por ignorar a carta-compromisso assinada com os líderes partidários e pré-candidatos aliados. Espera-se que a previsão da filiação de Brandão seja oficializada em novembro deste ano.
Nesse zoológico de Dinossauros, Tucanos, Pombas, Lulas, Leitoas, Bagres, Mulas, Raposas, Urubus, deixaria atônito até o satírico escritor inglês George Orwell, criador do famoso livro “A Revolução dos Bichos”. Já no nosso caso, essa novela nada tem de revolucionária.