Nas urnas de outubro de 2022, o país se livra de uma vez por todas desta assombração que é Jair Messias Bolsonaro.
Todas as pesquisas eleitorais feitas pelos institutos que gozam de ampla legitimidade popular para sondar o humor das pessoas em relação à disputa eleitoral de 2022 dão conta de que o povo brasileiro quer na presidência aquele que a quadrilha da Lava-Jato prendeu para não ser eleito em 2018, o Lula, nosso eterno presidente Lula.
No quadro geral das pretensões, há o moribundo do Bolsonaro que busca o direito de infernizar nossa vida por mais 4 anos . Felizmente, o bolsonarismo perdeu apoio popular e volta esperneando a ser a bolha política dominada por uma seita medieval, patrocinada pela milícia e chefiada pela família do genocida que ocupa temporariamente a Presidência da República.
Há também o ex-juiz Sérgio Moro, um safado que fraudou o processo penal para prender Lula, perseguir o PT e pavimentar a estrada da vitória de Bolsonaro. É réu confesso num ato falho.
Com o apoio devotado de alguns consórcios de mídia liderado pela Rede Globo, ele se apresenta para a sociedade com a cara mais limpa do mundo, depois de ajudar a mergulhar o país neste inferno bolsonarista que todo mundo já não aguenta mais.
Tem DNA da família Moro nesta tragédia que rasga o Brasil pela fome, pelo desemprego e pela morte.
Por isso, ele é o maior safado que já teve a coragem disputar a política brasileira. É daqueles políticos que mentem e enganam sem o menor pudor.
É um grande safado! O mais perigosos dos safados!
Ele prendeu Lula na maior fraude do processo penal que este país já viu, em troca de uma promessa de vaga no STF e por um cargo de ministro de estado e regalias para sua família.
Atuou como super ministro da “justissa” e agiu somente para proteger o chefe.
Usou a Polícia Federal para investigar e intimidar os críticos de Bolsonaro. Abriu inquéritos policiais para perseguir o pensamento divergente.
É mais um safado que emprestou seus poucos conhecimentos jurídicos numa aliança macabra com os setores mais direitistas do Ministério Público Federal para entregar a Petrobras ao capital estrangeiro e quebrar a economia do país, ampliando a fome e o desemprego.
Agora todos eles são candidatos. Sempre foram candidatos e usaram suas funções públicas para obter a visibilidade necessária.
São safados por essa razão.
Usaram a estrutura do poder judiciário para perseguir adversários, prender e humilhar publicamente quem não era aliado da causa eleitoral bolsonarista.
Agora dizem que são adversários do coisa ruim . Mentem e enganam mais uma vez.
Do lado do nosso espectro político, o PSB busca desesperadamente filiar um cara da direita para impor ao PT uma faca no pescoço das piores.
Nem a direita anda tão gulosa quanto este PSB.
Eles acham que vão se firmar como maior partido da esquerda brasileira atraindo o tucano paulista Geraldo Alckmin à custa de quem permaneceu aqui na luta, enquanto eles estavam sendo um puxadinho das pautas bolsonaristas no Congresso Nacional.
É uma pretensão legítima, mas não em cima do PT, não em cima de nós militantes petistas.
A direita inconformada com perda significativa de base política, tem esperneado com a possibilidade de uma aliança tão ampla em torno de Lula e do PT. Há horizonte de filiação de Geraldo Alckmin no PSD.
É uma necessidade histórica os movimentos feitos por Lula para retomar o país, dialogando com todas as forças democráticas e buscando consensos mínimos, e já influenciando a pauta política do governo.
Agora, se os que hoje debatem conosco vão permanecer dialogando até o final, isso é imprevisível. Mas quem deu voto de bancada pelo golpe contra Dilma não vai me surpreender em muita coisa.
Nos últimos dias de dezembro de 2020, circulou a informação de que o PSB estaria de malas prontas para uma aliança com a metralhadora verbal chamada Ciro Gomes. Desejo sorte!
O partido da pomba branca se comporta como o “quero-quero” desta conjuntura.
Para quem era apenas um puxadinho bolsonarista até um dia desses, agora quer ser firmar como partido de esquerda pressionando para que o PT fique de joelhos para eles nesta conjuntura.
Isso assusta, assusta muito!
O PSB exige que o PT abra mão de disputar os maiores colégios eleitorais do país para apoiar suas candidaturas.
Em alguns estados, a exemplo de São Paulo, o PT está com a maior chance histórica de governar o estado, pela primeira vez e com Haddad.
Querem a hegemonia da política de Pernambuco, mas Marília Arraes desponta. Querem apoio no Rio Grande do Sul, onde temos candidatura própria competitiva.
Aqui no Maranhão, querem o apoio do PT para um candidato do PSDB. Parece-me que as dificuldades em dividir a expectativa de poder residem no outro lado da pretendida aliança. E ainda nos acusam do que eles são.
PT e PSB são forças políticas maduras neste país. Chegaremos a um acordo bom para ambos.
Mas vamos administrar bem as pedidas. Quem muito quer, nada tem. O PT sabe dividir o poder com seus aliados e mesmo com as falas ásperas recentes de alguns burocratas do PSB, eles sabem que o crescimento do partido deles, se deu na era Lula e com Eduardo Campos, um fato histórico inconteste.
Se o PSB deseja retornar de vez para o campo da esquerda, seja bem vindo ao time que sempre esteve aqui na luta e com Lula.
Opinião de Paulo Romão
Sociólogo
Pré-candidato ao Senado Federal pelo PT/MA