Pelo menos por duas vezes o governador Flavio Dino inventou nas redes sociais que Eduardo Braide o ataca. Braide, durante toda esta campanha, manteve-se longe de polêmicas ou conflitos com o Flávio. Ele não abriu a boca para atacar este governador hipócrita e mentiroso.
Vejam só. Um governador que não consegue derrotar um candidato a prefeito, mesmo formando um consórcio de meia dúzia de candidatos, demonstra duas coisas: Incompetência política e falta de efetivo apoio popular. Agora está correndo atrás do prejuízo causado por suas enormes prepotência e arrogância.
O governador Flávio Dino, é o arquiteto e o engenheiro de uma intrincada construção política, na qual resolveu levantar, em solo arnoso, sem o indispensável alicerce, sete colunas para sustentar seu poder hegemônico na cidade de São Luís. Esse projeto mirabolante ficou conhecido como Consórcio FD, um condomínio no qual o governador do Maranhão seria o síndico, mas acabou se notabilizando por ser apenas o faxineiro.
Ao patrocinar as candidaturas de Duarte Junior, Neto Evangelista, Rubens Junior, Bira do Pindaré, Yglésios Moises, Jeizael Marques e Dr. Madeira, sendo que este último, demostrando tanto juízo quanto o famoso “Bota pra moer”, desistiu da caminhada, antes de chegar no paralelo 38, o governador Flávio Dino esqueceu de ensinamentos básicos da política e da física, tais como: Depois de iniciado o processo eleitoral ele certamente fugirá do controle; Água e azeite não se misturam; O combinado pode até não ser caro, mas o preço não ser a sobrevivência do outro; Não se apaga fogo com líquidos inflamáveis; Quem tem… Juízo… Tem medo!…
Com todas essas trapalhadas, estou começando a acreditar que eu vou perder a aposta que fiz, acreditando que Flávio era corajoso e obstinado e que seria candidato a presidente ou a vice, na eleição de 2022, mas já estou achando que ele vai ser mesmo é candidato a senador, pois com esse tipo de atitude ele demonstra não ter tamanho, preparo, nem habilidade para ser candidato nem a vice, quanto mais a presidente da república.
Flávio Dino está morrendo de arrependimento por ter inventado esse consórcio de candidatos a prefeito de São Luís, na tentativa de derrotar Eduardo Braide, pois além de não ter conseguido se intento, esfacelou seu grupo político, cujos membros demonstraram só estar com ele, pelo poder que por enquanto ainda detém.
Sempre soube que as lições servem para o aprendizado, mas existem mestres tão arrogantes que esquecem de lições fundamentais, como as máximas inexoráveis de custo e valor de Smith ou a do amor e do temor de Maquiavel. Flávio Dino não imagina qual é o verdadeiro custo de seu valor, nem deve ter noção de que as pessoas apenas o temem, não o amam e que fora do poder ele será apenas um qualquer, com tão pouca importância quanto eu.
Existe um filme muito bom, um clássico do western, dirigido pelo grande John Ford, estrelado por John Wayne, James Stewart e Lee Marvin, chamado “O homem que matou o facínora”, onde só quem tem coragem de desafiar o valentão da cidade é um pacato cidadão, que acaba matando o bandido em um duelo. Veja o filme e descubra quem realmente eliminou o safado!
A vida é assim mesmo. Precisamos de coisas como determinação e coragem, as tintas com as quais podemos escrever a nossa história no livro da vida.
Flávio Dino escreveu sua história e desbancou um poderoso grupo político que comandou o Maranhão por muito tempo, só que suas tintas se esmaeceram muito depressa. O preto ficou cinza, o magenta tornou-se lilás, o ciano embranqueceu e o amarelo praticamente desapareceu, expostos ao sol, nestes últimos seis anos.
Ele luta contra essa triste realidade e cobra de nós o preço, muito caro, diga-se de passagem, para se manter no conforto do poder.
Acredito que a eleição de Eduardo Braide para prefeito de São Luís seja senha para o governador Flávio Dino cair na real.
Para finalizar, deixo aqui três perguntas e suas respectivas respostas, junto com a comprovação de tudo que disse neste singelo texto, feito nesta manhã indignada de domingo, postado mais cedo em minha página do Twitter.
O que dizer de alguém que se faz de bonzinho, mas na verdade é maligno? Hipócrita!
O que dizer de alguém que falta com a verdade? Mentiroso!
O que dizer de alguém forte que ataca alguém mais fraco? Covarde!
Vejam só um camarada com todos esses adjetivos:
Por Joaquim Haickel