Mais de 8 mil pacotes de absorventes arrecadados durante o mês de outubro por meio do Projeto Cuidar+, começaram a ser entregues neste domingo (7), pela primeira-dama e idealizadora do projeto, Graziela Braide. A ação foi realizada na Unidade de Acolhimento para Mulheres em Situação de Rua – Elisângela Cardoso, localizada no Bequimão, e tem por objetivo o combate à pobreza menstrual.
“Conseguimos mais de 8 mil pacotes de absorventes desde que lançamos a campanha de arrecadação, no primeiro dia de outubro. Nosso principal objetivo é promover mais dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade, que vivem a pobreza menstrual – uma situação corriqueira e que precisa ser combatida em nossa cidade. Essa é a nossa primeira ação de entrega dos absorventes que foram arrecadados. Nas próximas semanas, seguiremos levando os kits de absorventes e cuidando das pessoas de São Luís, pois esse é o maior compromisso da gestão Eduardo Braide”, afirmou a primeira-dama, que esteve acompanhada durante a ação pela secretária municipal da Criança e Assistência Social, Rosângela Bertoldo, e da coordenadora da unidade de acolhimento que sediou o início das entregas, Letícia Dourado.
A ação de início das entregas dos absorventes reuniu não só as mulheres acolhidas e protegidas pela Unidade de Acolhimento para Mulheres em Situação de Rua – Elisângela Cardoso, mas, também, aquelas assistidas pelo Serviço Especializado para População em Situação de Rua (CENTRO POP), da região central de São Luís, como é o caso da Thaís de Fátima Pereira, de 33 anos, que elogiou a iniciativa.
“Acho essa ação muito importante, pois demonstra preocupação com a gente. Ficamos muito felizes por reconhecerem essa nossa necessidade e por nos ajudarem com essas doações”, comentou a jovem.
No total, 36 kits de absorventes – contendo seis pacotes cada um deles – foram entregues durante a abertura das entregas de todo o volume arrecadado pela primeira grande campanha do Cuidar+.
“As mulheres que recebem esses kits hoje estão felizes em ver que existem gestores públicos preocupados com a sua saúde e bem-estar. Essa ação é por mais dignidade e foi uma iniciativa bastante assertiva da nossa primeira-dama”, disse Rosângela Bertoldo, titular da Semcas. “Nós, da casa [de acolhimento], só temos a agradecer”, completou a coordenadora da unidade, Letícia Dourado.
Campanha de Combate à Pobreza Menstrual
Por mais de 30 dias, secretarias, instituições e autarquias municipais; empresas privadas e a sociedade civil participaram da ação fazendo a doação de absorventes, tampões e coletores menstruais para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Foram arrecadados pacotes com absorventes com 8, 9, 10, 14, 16, 22, 24, 28, 30, 32 e 36 unidades; coletores menstruais e absorventes internos. No total, são 8.287 pacotes de absorventes, totalizando 72.914 unidades de absorventes. Além disso, a ação também recebeu 40 coletores menstruais.
Contribuíram com doações funcionários da Prefeitura de São Luís; da vice-prefeitura; das secretarias municipais de de Saúde (SEMUS); Informação e Tecnologia (SEMIT); de Meio Ambiente (SEMMAM); de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais (SEMISPE); da Educação (SEMED); da Fazenda (SEMFAZ); de Comunicação (SECOM); de Turismo (SETUR); de Urbanismo e Habitação (SEMHUR); de Desportes e Lazer (SEMDEL); da Criança e Assistência Social (SEMCAS) e de Segurança Alimentar (SEMSA); do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (INCID); do Instituto Municipal da Paisagem Urbana (IMPUR); do Instituto de Previdência e Assistência do Município (IPAM); do Comitê Gestor de Limpeza Urbana (CGLU); da Blitz Urbana; da Comissão Permanente de Licitações (CPL) e da Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico (AMDES).
Além disso, também contribuíram com a primeira ação do Cuidar +, a Associação Maranhense de Supermercados (AMASP); Fundação Sousândrade; Hospital da Criança; Hospital da Mulher; da COLISEU e dos projetos Cruzeiro em Movimento, do Santa Bárbara; do Pérolas, do Bom Jesus; do Vida e Saúde, do Rio Grande; do Movimentar-se é Saúde, do Itapera; do Meninas de Ouro, da Vila Itamar e a sociedade civil.
Por SECOM
