O Maranhão, que faz parte, parcialmente, da Amazônia Brasileira, e o Amazonas são os Estados da região com a maior proporção da população em situação de extrema pobreza no País. As Unidades Federativas têm 14,4% e 12,5%, respectivamente, da população vivendo com menos de US$ 1,90 por dia, ou seja, R$ 10,73 em valores atuais. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desse mês.
O Banco Mundial define US$ 1,90 por dia como a linha da extrema pobreza, US$ 3,20 (R$ 18,08) como a linha da pobreza em países de renda média-baixa, e US$ 5,50 (R$ 31,07) a linha-padrão para países de renda média-alta. Alagoas e Pernambuco, no Nordeste, dividem o 3º lugar da lista, com 11,8%.
Veja o gráfico a seguir:
Uma pesquisa do IBGE coletada em 2019, e divulgada no final de 2020, mostrou que 11,8 milhões de pessoas viviam abaixo da linha da pobreza na região e 3,6 milhões de pessoas viviam em extrema pobreza. O Maranhão estava nessa condição, com 52% da população, no Amazonas eram 47%, e no Pará, 44%. Juntos, os Estados abrigavam 9,4 milhões de pessoas vivendo na pobreza.
Segundo o IBGE, a população do Maranhão, neste ano, chegou a 7,1 milhões de habitantes. Em setembro, o Instituto indicou que o Estado apresentou taxa de desemprego recorde no 2º trimestre de 2021. O número de desocupados atingiu 17,2% da população em idade de trabalhar. Em números absolutos, eram 457 mil pessoas desempregadas em todo o Estado, o que correspondia a um aumento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números indicam grande desigualdade.
“O Maranhão, assim como o Amazonas, ainda é reduto de um processo oligárquico, ou seja, a concentração de riqueza na mão de poucos. Isso gera uma desigualdade perversa, que é uma característica do sistema capitalista. E como se faz a distribuição: por meio do trabalho remunerado, investimentos privados ou políticas públicas (saúde, educação, moradia de qualidade)”, destaca o antropólogo e coordenador do Núcleo de Cultura Política-Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Ademir Ramos.
E há 4 dias de completar 7 anos de mandato, esses dados vem enterrar de vez os planos do (des)governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB na corrida pela única vaga ao senado! Ele que desde sua primeira campanha eleitoral para governador, prometia que eliminaria a pobreza no estado, porém só conseguiu afundar o estado cada vez mais na miséria.