O governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB durante toda a sua vida política esbravejou que lutaria contra o ‘coronelismo’ no Maranhão, porém se mostrou um verdadeiro Coronel/Ditador, conseguindo a proeza de interferir na eleição da Academia Maranhense de Letras – AML.
Estava em pleito a cadeira de número 32 que até então desocupada desde o ano passado. Concorriam para se tornar o mais novo imortal da academia além de Flávio Dino, quatro grandes nomes, Antônio Guimarães de Oliveira, José Rossini Corrêa, José Carlos Sanches e Azenate de Oliveira.
Porém, surpreendentemente, o eleito foi o atual governador em exercício que não tem grandes feitos – a não ser o fato único de ser governador – para que pudesse ter prestígio suficiente e se tornar um imortal da academia.
O curioso é que a cadeira número 32 era ocupada por seu pai Sávio Dino, que infelizmente faleceu de Covid-19 em 2020. O que leva a crer que todo o esforço para ser eleito ainda como mandatário do Palácio dos Leões era uma pura e simplesmente birra de ego, e para isso até recorreu ao seu “inimigo” político, o ex-presidente do Brasil, José Sarney, que se tornou imortal antes mesmo de ter se tornado membro da AML. Dino fez isso para tentar influenciar ainda mais a votação, mas Sarney não quis se envolver e queimar a sua imagem ilibada com isso.
O que restou foi a indignação de muitos pelo o resultado, que privilegiou um governador em detrimento de obras culturais e literárias.
Se para Dino isso se tornou uma vitória, nas páginas da verdadeira história isso é uma mancha vergonhosa que só vem se aumentando com seu desastroso legado.