Faz exatamente um ano que o Maranhão perdeu o grande jornalista Roberto Fernandes e eu perdi o meu pai. Durante todo esse tempo encontrei vários amigos, colegas, admiradores e até fãs, e de todos escutei uma palavra que era muito comum nos discursos que ouvia sobre ele… legado.
Cheguei à conclusão que o legado que meu pai deixou é o seu nome, o qual carrego com muito orgulho. Eu sempre seguirei seus preceitos que eram lealdade e amor aos nossos, verdade naquilo que nos propusermos a fazer e seguir, respeito e senso de justiça.
Ele sempre pensava naqueles que são menos favorecidos, os que não têm voz e a maior parte da população não escuta, não vê e não luta. Mas ele escutava, ele via e ele lutava, falando aos quatro cantos com sua voz tão marcante. Vendo (e vivendo!) isso percebi o quanto era lindo, o quanto que era inspirador vê-lo lutar por aqueles que na maioria das vezes sequer conhecia.
A premissa do bom jornalismo diz que sempre deve-se checar as informações, usar da imparcialidade, dar voz e vez a todos, usar sempre a verdade e a ética. Era baseado nisso que ele norteava sua vida profissional e pessoal. Acredito que justamente por isso, ele tinha tanto respeito e credibilidade.
Passei esse ano pensando em como poderia fazer com que seu nome e sua forma de fazer jornalismo pudesse seguir ajudando pessoas e dando lugar a verdade, algo tão difícil em tempos de fake news. Surgiu então o projeto de fazer um portal de notícias que seguisse a premissa do bom jornalismo algo que meu pai tanto acreditava.
Esse projeto tomou forma e hoje o MA98 conta com uma equipe comprometida com o jornalismo sério e íntegro. E nada menos que isso, afinal é um legado. E por esse motivo temos orgulho, mas também assumimos a responsabilidade de carregá-lo.
Espero que você meu pai, esteja feliz com esta homenagem.
Meu eterno muito obrigado. Sempre e pra sempre TE AMO!
Missa – E para lembrar a memória de Roberto Fernandes, a família de Roberto Fernandes estará realizando a missa de um ano, nesta quarta-feira (21), às 18h, na Igreja São Paulo Apóstolo, no Renascença II.
Fonte: Blog Jorge Aragão