Tal empreendimento era para ter sido entregue há mais de um ano, porém, devido a necessidade dessas adequações, o mesmo não pôde ser entregue até o presente momento. Com a obra parada e abandonada, o empreendimento está rodeado por matagal, tudo por causa do impasse entre a Vitral e o Banco do Brasil, pois os mesmos não querem se responsabilizar pelas adequações necessárias, que somam cerca de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões, sendo que o montante de restos a pagar somam apenas R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), que não cobre os gastos das devidas adequações que o empreendimento precisa.
A SECID é um órgão do governo estadual, a qual, em contrapartida, entrou com a questão da infraestrutura, com as questões socias como escola, creches e etc., sendo a responsável pelo sorteio das casas para as famílias em situação de vulnerabilidade social, e garantir que essas famílias recebam as chaves de seus apartamentos após o sorteio.
A obra foi orçada em torno de R$ 19 milhões, e caso o Banco do Brasil, a Vitral e as autoridades competentes não tomarem providencias, os prédios vão se deteriorar com o passar do tempo, sem falar que os apartamentos já são alvos do vandalismo, com inúmeras vidraças quebradas, saqueamento de materiais, entre outras ações, enquanto isso, milhares de famílias desabrigadas e passando inúmeras necessidades por não terem condições de pagarem aluguéis, aguardam a entrega do Residencial Piancó IX.
Fica aqui nosso apelo ao novo secretário da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano – SECID, na pessoa do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), para que ele tome as devidas providencias, juntamente com a Construtora Vitral e o Banco do Brasil, para que juntos, encontrem uma solução e consigam dar prosseguimento nas obras de adequações, pois as famílias de baixa renda estão agonizando por um teto no meio desse impasse, o que é inadmissível, pois enquanto o governo mostra na mídia que está cumprindo o seu papel, na prática, não é o que parece ser.