O governador Flávio Dino (PSB) anda visivelmente abalado com a iminente condenação de inelegibilidade. O desespero é tão grande, que criou um gabinete de crise no Palácio dos Leões para acompanhar o andamento da ação contra seu mandato, que se encontra no Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
As sérias acusações embasadas com um robusto documento que aponta os seus desmandos em usar recursos públicos estaduais para se reeleger em 2018, para a qual montou um time de advogados, escolhendo seu fiel escudeiro secretário de saúde Carlos Lula (que deveria estar mais preocupado com a Pandemia do Coronavírus…), Carlos Sérgio de Carvalho, Rodrigo Lago, Antônio Nunes e Pedro Chagas. Eles têm o papel de acompanhar os processos, caso a decisão judicial seja desfavorável, Dino e Carlos Brandão perderão o mandato e não poderão ser candidatos nas próximas eleições.
Flávio Dino que é ex-juiz federal, encabeça o gabinete de crise, e começou a orientar os seus pares desde a semana passada. O governador que tem ampla experiência no direito jurídico, sabe que pode ser condenado e perder seus direitos eleitorais por 8 anos.
Nos bastidores da política tem pessoas fazendo bolão, não para saber se Dino vai ou não ser condenado, mas sim, para saber em qual mês, antes das eleições de 2022, sairá a condenação e a perda do seu mandato de governador do estado.