Os parabéns do prefeito Eduardo Braide ao vereador Paulo Victor eleito recentemente presidente da nova Mesa Diretora do Legislativo Municipal que passa valer a partir de 1º de janeiro de 2023, não só confirmam a importância da independência do Poder Legislativo, como reforça e defende a harmonia entre os dois poderes para o bem de São Luís.
A harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo, é um dever deles e um direito do povo de acordo com a constituição. Para uma boa convivência em cumprimento a uma harmonia institucional entre estes poderes, não necessário por meio de favores e vantagens o que é uma cultura na maioria das casas do legislativo brasileiro. Combatendo este tipo de comportamento, entende-se que acordos quando são oficializados para interesses da população, o correto é cumprir principalmente quando se trata de aproveitar os recursos públicos para investirem em programas que gerem trabalho e renda, porque aí cresce a economia e estabiliza a vida econômica de famílias principalmente carentes que é o que mais tem em São Luís, deixando bem claro, jamais estou assocializando que os descontentamentos de alguns vereadores principalmente dos que eram da base de sustentação ao governo municipal, tenham sido por pressão ao prefeito para ceder favores e vantagens, respeito todos e muito deles por eu conhecê-los, não são de caracteres duvidosos. Agora o gesto diplomático do prefeito em parabenizar o vereador Paulo Victor, confirma que a harmonia entre os poderes não é só um dever, ela é para o bem de São Luís. Em nosso analise como comunitário e político, o momento acirrado não terá mais de existir, a palavra de ordem para quem pensa o bem do anseio popular, é superação, pois não foi só em Braide que o povo confiou, os vereadores são considerados pilares para que a cidade cresça em tudo de melhor para a população.
Na eleição do 2º turno em 2016 a prefeitura de São Luís, um dos motivos que fizeram Eduardo Braide perder para Edvaldo Holanda Jr, foi não negociar com partidos e vereadores que estiveram o procurando. Naquela eleição do 2º turno, Eduardo Braide teve sim apoio de vários vereadores e partidos, mas foram de forma espontânea. Em conversas de bastidores com essas representações na época, com quem conversei, tive essa informação.
Em 2018, Eduardo Braide é eleito o segundo deputado federal mais bem votado do estado e o primeiro na capital. Com sua ida para o Congresso Federal, lhe garantiu adesões de importantes partidos, assim como de outros apoios políticos para consolidar em 2020, sua eleição a prefeitura de São Luís.
Após sua posse em menos de 60 dias, o comportamento de Eduardo Braide por falta de diálogo com a maioria dos vereadores, gerou um ambiente ruim no legislativo que também se posicionou em construir uma liderança de oposição. Concluído o primeiro ano de mandato da gestão municipal, o ambiente ruim no legislativo em relação ao executivo, ficou cada vez mais acirrado com Braide surpreendendo por não se ler uma manchete na imprensa com o titulo por exemplo: “BRAIDE REÚNE COM VEREADORES PARA ACALMAR OS ÂNIMOS”, não, não se viu uma medida diplomática por parte do executivo. Esse comportamento surpreendeu a opinião pública que achou que Braide não quis ceder pressão dos vereadores, ambiente acirrado que permitiu Marcial Lima entregar a liderança do governo e Braide além de perder o PODEMOS, presenciou a liderança de oposição construída pelo acirrado ambiente, ser eleita presidente da nova Mesa Diretora para dirigir o legislativo de 01 de janeiro de 2023, a 31 de dezembro de 2024.
Diante dos fatos aqui expostos, pergunto: Eduardo Braide fez certo em não se envolver na eleição da nova mesa diretora? Há uns 05 meses com a briga cada vez mais se acirrando, eu entendia que não seria bom para São Luís, mas hoje depois de analisar o comportamento de Braide, entendo que foi melhor ele não ter se envolvido na eleição da nova Mesa Diretora do legislativo.
No analise desta nossa edição “A FORÇA DAS COMUNIDADES”, Eduardo Braide por ter a consciência que o Poder Legislativo precisa de fato ser independente, entendeu não liderar uma articulação evitando garantir a eleição da nova Mesa Diretora para que a casa do povo não ficasse refém do poder executivo. Consciente que a harmonia para o bem do anseio popular não é só um dever como é necessário entre os dois poderes para viabilizar e fortalecer políticas públicas ao alcance da melhor qualidade de vida da população, o seu posicionamento não só surpreendeu, como serve de exemplo para testar o verdadeiro e independente poder legislativo, o seu compromisso com o povo.
SEBASTIÃO SANTOS
Líder Comunitário