Apavorado com o risco de derrota de Duarte Jr. (Republicanos), candidato apoiado pelo Palácio dos Leões no 2° turno da eleição de prefeito de São Luís – o que pode ajudar a varrer o comunismo do Maranhão e a enterrar politicamente o companheiro Flávio Dino em 2022 -, o deputado federal e presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, partiu para a tática de guerrilha contra o adversário, Eduardo Braide (Podemos).
Contando com o poder da máquina pública do Estado e com o suporte do seu mandato parlamentar e do partido que controla, o principal aliado e amigo íntimo do governador financia uma estratégia de campanha extremamente agressiva, que tem como mote principal a vinculação da imagem de Braide à do presidente da República, Jair Bolsonaro. A intenção de Jerry é óbvia: desgastá-lo, associando seu nome ao do chefe da nação por acreditar que a suposta impopularidade deste entre os ludovicenses pode tirar votos do rival.
A anti-campanha patrocinada por Márcio Jerry já está em curso, conforme ele mesmo expôs em suas redes sociais pessoais. Nessa sexta-feira, um grupo de militantes da União da Juventude Socialista (UJS), entidade atrelada ao poder comunista, exibia faixas e distribuía, no Centro, adesivos com uma foto-montagem mostrando a fusão, feita em computação gráfica, dos rostos de Braide e Bolsonaro e, abaixo, a expressão “Eles não”, em alusão à mensagem de protesto propagada pela esquerda desde o ano eleitoral de 2018 para externar sua rejeição ao então candidato a presidente, que apesar da oposição raivosa, foi eleito com mais de 57 milhões de votos.
Tentar queimar Braide taxando-o de candidato do bolsonarismo é um método, no mínimo, questionável. E há fatos muito recentes que mostram que tal ligação pode ser inútil, como deixou claro o próprio 1° turno em São Luís, vencido com folga pelo candidato do Podemos, apesar da insistência dos adversários, até mesmo do próprio Flávio Dino, de apontar tal conexão.
Para os mais atentos, tentar atacar Braide com uma especulação, uma vez que nem o próprio candidato assume o vínculo com o bolsonarismo, é sinal de desespero dos comunistas, principalmente de Jerry, cujo histórico de “coveiro” de aliados políticos é público e notório e tende a se confirmar, mais uma vez.
Fonte: Daniel Matos.