A atual gestão da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Panaquatira – Itapari está no centro de uma polêmica que coloca em xeque sua legitimidade e transparência. Moradores e membros da entidade denunciam que o presidente, identificado como Roni, tem conduzido a administração de maneira unilateral, sem cumprir os trâmites estatutários essenciais para a boa governança da organização.
Entre os pontos mais controversos está a realização de uma assembleia geral, ocorrida no último dia 1º de fevereiro, na residência do próprio presidente – uma construção imponente em meio a terrenos modestos da região. O encontro teria sido convocado sem a anuência da diretoria e sem a prévia prestação de contas ao Conselho Fiscal, conforme exigido pelo estatuto da entidade.
A situação se agrava com a denúncia de que a convocação para a assembleia foi divulgada exclusivamente em grupos de WhatsApp, onde Roni detém total controle, figurando como único administrador. O resultado da reunião, por sua vez, segue desconhecido pela maioria dos associados, o que levanta suspeitas sobre a transparência do processo.
A Associação é peça-chave para o sustento dos pequenos produtores da região, responsáveis por abastecer mercados locais, incluindo a tradicional feira do João Paulo, em São Luís. A má gestão da entidade pode comprometer a produção e distribuição de alimentos, afetando diretamente a economia e o bem-estar da comunidade.
Diante das denúncias, um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso foi comunicado ao Ministério Público, que deve avaliar a legalidade dos atos praticados pela gestão atual. Os associados cobram a devida apuração e medidas corretivas para garantir a integridade da entidade e o cumprimento de sua missão de apoio aos agricultores familiares.
A população de São José de Ribamar e demais interessados aguardam desdobramentos, enquanto cresce a pressão para que haja transparência, participação democrática e respeito às normas estatutárias dentro da Associação.
Clique e veja o ofício abaixo: