Nestes dias 25 e 26 de março, o Congresso Nacional se destaca com uma iluminação especial em tonalidade azul, unindo-se à campanha nacional de conscientização sobre o câncer de intestino, também conhecida como Março Azul-Marinho. A solicitação para essa iniciativa partiu do Senado Federal.
A ação tem como principal objetivo destacar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento eficaz do câncer colorretal, especialmente nos estágios iniciais da doença. A ênfase recai sobre a prevenção primária e secundária, reconhecendo que o câncer de intestino grosso e reto figura entre os tumores malignos mais comuns e letais globalmente.
Diversos fatores de risco estão associados ao desenvolvimento dessa condição, incluindo sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de carne vermelha, álcool e tabaco, além de uma dieta deficiente em fibras, frutas e vegetais, e influências genéticas e hereditárias.
A identificação precoce, por meio de exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopias, pode elevar as taxas de cura em até 80%. Os sintomas a serem observados incluem a presença de sangue nas fezes, alterações nos hábitos intestinais, dores abdominais, fraqueza, anemia e perda de peso inexplicada, entre outros indicadores.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto ocupam o terceiro lugar entre os tipos mais frequentes no Brasil. Estima-se que entre 2023 e 2025 ocorram mais de 45 mil novos casos por ano no país, conforme apontado pela agência Câmara de Notícias.