Um apagão cibernético global gerou atrasos em voos em aeroportos ao redor do mundo e prejudicou serviços bancários e de comunicação nesta sexta-feira. O problema foi atribuído à CrowdStrike, uma empresa de segurança digital.
Segundo informações do g1, não há indícios de que o apagão esteja relacionado a um ataque hacker. A falha, causada por um defeito em uma atualização de conteúdo, já foi resolvida, mas problemas residuais ainda podem ocorrer. O CEO da CrowdStrike confirmou que a interrupção nos serviços não foi um “incidente de segurança ou ataque cibernético”.
No Brasil, diversos usuários relataram dificuldades ao acessar aplicativos de bancos. De acordo com o site Downdetector, bancos como Bradesco, Neon, Next e Banco Pan já haviam registrado reclamações por volta das 7h desta sexta-feira. O Banco Bradesco, em seu perfil no X (antigo Twitter), orientou os clientes a tentarem acessar o aplicativo mais tarde.
Bancos de vários países também relataram problemas em suas operações, enfrentando interrupções significativas. A falha impactou ainda o setor aéreo, com as companhias American Airlines, United e Delta suspendendo todos os seus voos temporariamente.
A CrowdStrike, em comunicado, afirmou estar ciente das falhas relacionadas ao sensor “Falcon” no sistema operacional Windows. A Microsoft emitiu uma declaração informando que computadores ao redor do mundo foram afetados, mas que a falha já foi solucionada.
Este apagão cibernético destacou a vulnerabilidade das infraestruturas digitais e a importância de mecanismos robustos de segurança para prevenir e mitigar interrupções de serviço em escala global.