No último dia 29 de abril uma das principais dirigentes estaduais e dirigente nacional do PT, a advogada e militante dos movimentos sociais, ex-secretária adjunta do governo do estado, suplente de vereadora e pré-candidata a deputada, Cricyelle Muniz de 29 anos sofreu um ataque racista na loja C&A da Rua Grande, no Centro de São Luís.
Mesmo após ter efetuado o pagamento da compra, acusada de furto, foi acuada e constrangida com uma revista invasiva por funcionários da loja na frente de várias pessoas.
O crime de racismo contra a Cricyelle Muniz pode gerar reclusão de um a três anos e multa ao funcionário suspeito de cometer a discriminação racial, e também punição civil à loja.
A lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define e pune casos de racismo prevê que tanto o estabelecimento quanto a loja podem sofrer punições judiciais.
É inadmissível que em pleno 2022 tenhamos que conviver com abusos e com esse racismo estrutural que afeta milhares de pessoas todos os dias em todos os lugares, sejam em lojas, universidades, órgãos públicos, hospitais.
Os movimentos sociais como Fórum Maranhense de Mulheres, Coletivo SOMOS, Instituto Pedra Rara, Unegro, Marcha Mundial das mulheres, Conselho Regional de Serviço Social irão realizar amanhã (03), as 16h um ato em repúdio ao crime cometido contra Cricyelle na C&A que fica em frente às Lojas Americanas da Rua Grande.
O Blog Ilha Rebelde reafirma nosso total apoio ao combate ao racismo e estaremos sempre denunciando qualquer caso de intolerância!