A aeronave da guarda costeira do Japão, que colidiu nesta terça-feira, 2, com um Airbus A50-900, da Japan Airlines, com 379 passageiros a bordo e 12 tripulantes, tinha como missão voar para uma base na província de Niigata, transportando suprimentos para apoiar a área afetada pelo terremoto de magnitude 7,6 que atingiu o país no primeiro dia do ano e gerou alerta de tsunami no Japão, Rússia, Coreia do Sul e Coreia do Norte, informou o jornal ‘The Japan Times’. Os cinco mortos do acidente estavam no avião da guarda costeira. As vítimas são: Nobuyuki Tahara, 41, Yoshiki Ishida, 27, Wataru Tatewaki, 39, Makoto Uno, 47, e Shigeaki Kato, 56. O piloto sobreviveu, contudo, está em estado grave no hospital.
Outras 17 pessoas ficaram feridas. A aeronave da guarda costeira se movia na pista quando colidiu com o avião JAL 5016. Em imagens gravadas às 17h47 (5h47 em Brasília), é possível ver o avião da Japan Airlines rodando na pista antes que uma grande explosão deixasse um rastro de chamas atrás da aeronave, que parou um pouco mais à frente.
Apesar da intervenção dos bombeiros, que pulverizaram a fuselagem, as chamas se espalharam por toda aeronave depois da retirada dos passageiros. A Japan Airlines declarou que sua aeronave colidiu com a outra logo após o pouso. O acidente aconteceu no Aeroporto Internacional Haneda de Tóquio, no norte do Japão.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, prestou homenagens aos que faleceram no acidente. “Estes funcionários tinham um elevado senso de missão e responsabilidade nas áreas danificadas, e isso é muito lamentável”, disse, expressando o seu “respeito” e “gratidão”. Todos os voos domésticos do aeroporto foram cancelados, de acordo com o site do aeródromo, mas a maioria dos voos internacionais foi mantida. O Aeroporto Internacional Haneda de Tóquio é um dos dois aeroportos internacionais da capital japonesa e um dos mais movimentados do mundo. Acidentes envolvendo aviões são extremamente raros no Japão. O mais grave ocorreu em 1985, quando um avião da Japan Airlines caiu entre Tóquio e Osaka, matando 520 pessoas, um dos piores desastres aéreos do mundo.
Fonte: Jovem Pan News