A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Maranhão decidiu anular a eleição para a vaga do quinto constitucional do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) após a instauração de um inquérito pela Polícia Federal e uma determinação da Justiça Federal para suspender o processo de votação. A OAB admitiu que ocorreu um erro no processo de votação, resultando na participação de 288 advogados inadimplentes, contrariando o edital.
A eleição foi realizada para elaborar uma lista de 12 nomes cotados para a vaga do quinto constitucional, na qual advogados podem se candidatar para o TJ-MA. Essa lista representa a primeira etapa na indicação. Entre os nomes escolhidos, o conselho da OAB definirá 6 para enviar ao TJ-MA. O tribunal selecionará então três nomes, dos quais apenas um será nomeado pelo governador para a vaga.
Alguns advogados que participaram da eleição levantaram questionamentos sobre a confiabilidade do sistema utilizado pela OAB, o Eleja Online. A Ordem afirmou que o mesmo site será usado na nova eleição, alegando que o erro na votação dos inadimplentes ocorreu devido a uma lista de nomes incorreta fornecida por outro fornecedor, e não por falha da empresa de tecnologia responsável pelo Eleja Online.
A anulação da eleição e a decisão de manter o mesmo sistema de votação geraram discussões e preocupações entre os advogados que participaram do processo. A confiabilidade do sistema Eleja Online e a qualidade do processo de votação serão elementos-chave a serem observados na próxima eleição. A OAB do Maranhão, em conjunto com a Polícia Federal e a Justiça Federal, terá de garantir que os erros identificados sejam corrigidos para assegurar a integridade e a confiança no processo eleitoral.