Segundo a Polícia Civil, agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) descobriram durante a investigação que a menina teria viajado para o Maranhão após conhecer um homem, de 25 anos, por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeos. Ele teria vindo ao Rio de Janeiro buscá-la. Desta maneira, foi feito um contato com a Polícia Civil maranhense para auxiliar nas buscas.
A corporação ainda informou que os crimes cometidos pelo homem ainda serão devidamente apurados pelas polícias dos dois estados. De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, uma equipe da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP/SHPP) conseguiu identificar o local do cárcere e resgatar a menor, que era mantida isolada em uma quitinete trancada no bairro Vila Luizão. Os agentes ainda prenderam o homem responsável pelo crime.
Alessandro Santana, pai da estudante, contou que está aliviado por encontrar a filha após oito dias sem notícias. Segundo ele, a menina está bem e com as autoridades policiais maranhenses.
“Graças a Deus! É um alívio. Ela está bem e em está em boas mãos. Agora, ela está com as autoridades policiais e ainda não consegui falar com ela”, contou.
Relembre o caso
Alessandra estuda na Escola Municipal Ginásio Professor Neemias Rodrigues de Mello, em Sepetiba. Segundo a família, ela saiu de casa, por volta das 6h30, da última segunda-feira (6), usando o uniforme e a mochila, mas não retornou. A direção da unidade escolar comunicou aos responsáveis que a aluna não participou das aulas. Conforme familiares, a adolescente foi vista, pela última vez, conversando com um homem desconhecido nos arredores do colégio.
Além do uniforme, Alessandra também levava na mochila um vestido rosa e um tênis novo. O aparelho celular da estudante foi desligado. De acordo com relatos da família, uma colega da escola confirmou que a adolescente estava se relacionando de forma virtual com um rapaz, que pretendia ir com ele para Minas Gerais, mas não imaginava que tomaria uma atitude tão arriscada.
Fonte: O Dia