Havia uma vez um homem rico e poderoso que era dono de uma grande empresa médica. Ele estava obcecado com a ideia de implementar a telemedicina em sua empresa, pois acreditava que isso iria aumentar seus lucros e consolidar sua posição no mercado. No entanto, havia um problema: os médicos intensivistas que trabalhavam para ele eram contra a ideia, pois sabiam que a telemedicina não era uma solução adequada para todos os pacientes e que, sem a autorização dos pacientes e sem a remuneração adequada dos médicos, seria impossível garantir a qualidade do atendimento.
Mas o dono da empresa não se deixou intimidar pelos argumentos dos médicos. Em vez disso, ele passou a pressionar e ameaçar os médicos, dizendo que, se eles não concordassem em participar do programa de telemedicina, perderiam seus empregos ou teriam suas condições de trabalho prejudicadas. Alguns médicos cederam às pressões e começaram a participar do programa, mesmo sabendo que isso iria prejudicar a qualidade do atendimento aos pacientes. Outros, porém, se recusaram a ceder e foram demitidos ou transferidos para outros departamentos da empresa.
Com o tempo, a situação na empresa ficou cada vez mais tensa. Os médicos que haviam cedido às pressões começaram a sofrer com o estresse e a pressão excessiva, e muitos pacientes começaram a reclamar da qualidade do atendimento. Mas o dono da empresa não se importava com isso. Para ele, o mais importante era o lucro, e ele estava disposto a fazer qualquer coisa para alcançá-lo.
No final, a justiça acabou intervindo na situação e o dono da empresa foi condenado por assédio moral e por prejudicar a saúde dos pacientes. Mas o prejuízo já estava feito: muitos médicos haviam perdido seus empregos e sua saúde mental fora prejudicada, e muitos pacientes haviam sido prejudicados por uma telemedicina inadequada. A história serviu como um alerta para todos sobre a importância de se respeitar os profissionais de saúde e de se garantir a qualidade do atendimento aos pacientes, mesmo diante da pressão do lucro e do poder.