Desde a primeira pesquisa de intenção de votos, diversos institutos de pesquisas diferentes deram o mesmo resultado, afirmando que o senador Weverton Rocha – PDT, está disparadamente em primeiro lugar em todas as pesquisas para o governo do estado. E novamente um instituto de credibilidade duvidosa, o DataIlha, coloca o neogovernador tampão, o tucanosocialista Carlos Brandão – PSB em uma vantagem surreal, mesmo com uma rejeição gigantesca de sua chapa composta também pelo o ex-desgovernador comunista/socialista Flávio Dino – PSB.
É importante lembrar que o Datailha foi fundado pelo ex-presidente da EMSERH, Marcos Grande, e o Instituto não faz questão de esconder mais a predileção por Brandão. Em 2020, se dependesse de suas pesquisas, Rubens Pereira Jr. seria o atual prefeito da capital.
Na quarta-feira (14) o DataIlha divulgou o levantamento com uma vantagem de Brandão com quase 20% sobre Weverton, tirando toda a razoabilidade da pesquisa.
De acordo com a pesquisa, no cenário estimulado, Brandão aparece com 44,2% dos votos válidos. Em segundo, Weverton Rocha (PDT) tem 24,5%, seguido por Lahésio Bonfim (PSC) com 20,3%.
Mais atrás aparecem Edivaldo Holanda Júnior (PSD) com 8,8%, Joás Moraes (DC) com 1%, Simplício Araújo (SD) 0,9%, Enilson Rodrigues (PSOL) 0,2%, Frankle Costa (PCB) 0,1% e Hertz Dias (PSTU) também com 0,1%.
O estranho de tudo isso é o fato de Weverton arrastar multidões por todas as cidades que visita, fazendo questão de estar com o pé no chão literalmente, caminhando com a população, visitando cada casa, e ouvindo quem o para na rua.
Isso me faz me lembrar do Nazareno, não estou me referindo a divindade do Cristo, até porque não teria coragem de cometer tal heresia, mas sim do Jesus histórico, aquele que nasceu na Galiléia, foi filho de um carpinteiro, e lutou para romper com o sistema romano da época que oprimia o povo levando uma mensagem de esperança.
Tal como o Nazareno, Weverton é filho de uma família humilde e conhece a realidade de quem sofre com a opressão e descaso do governo, e tem atrasado multidões com uma mensagem de esperança, de boas novas e principalmente de que essa realidade pode ser mudada.
Já o tucanosocialista Brandão, vive em sua torre de marfim no Palácio dos Leões, isolado de tudo e de todos, tem se recusado até mesmo a receber aliados.
Quando sai às ruas, sempre está a reboque em cima de trio elétricos ou de caminhonetes, lembrando muito os vilões da saga O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien.
Em uma das cenas do terceiro filme, ‘O Retorno do Rei’, o exército de Sauron vem para a guerra com ‘Olifantes’ (uma espécie parente dos elefantes) que traziam em suas costas torres carregadas de soldados e que pisoteavam quem aparecia pela frente.
Ou até mesmo parece o senhor dos Nazgûl, um dos 9 reis humanos que foram corrompidos pelas trevas dos anéis do poder, que ia para os combates em cima de bestas aladas.
Por tanto, há uma grande diferença entre a campanha dos dois principais candidatos na disputa para o Palácio dos Leões, enquanto um vive abraçado com o povo, o outro faz questão de manter distância, talvez por não gostar dos pobres, ou talvez para não receber a rejeição gigantesca que aparece nas pesquisas reais.
Uma coisa é certa, Carlos Brandão não tem chances nenhuma de estar em primeiro lugar nas pesquisas, já que nas últimas semanas está tão apagado que gera receio até mesmo aos seu grupo político na assembleia legislativa…