MARANHÃO – Várias denúncias sobre a chapa 3 das Eleições para reitoria e vice-reitoria da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), têm ganhado as redes sociais e os corredores do campi.
Segundo algumas fontes, apoiadores e envolvidos na campanha dos candidatos Walter Canales e Paulo Catunda, estão usando de seus cargos na UEMA para pressionar estudantes a votarem na chapa 3 e/ou não fazerem campanha declarada às chapas de oposição.
Casos como esse têm ocorrido nos campus de Codó, Zé Doca, São Luís, Pinheiro, entre outros. O clima entre a classe estudantil é de medo e temor por possíveis boicotes, tanto da chapa quanto da atual gestão.
O descontentamento dos discentes com a gestão da UEMA não é de agora. E com a pressão para apoiarem a chapa 3, veiculada ao atual reitor, os estudantes temem que suas pesquisas científicas e suas graduações não sejam concluídas ou tenham algum tipo de boicote.
Mais denúncias
Esse não é o único caso recente de denúncia contra a chapa 3. Nas últimas semanas, alunos, professores e técnicos-administrativos da UEMA têm denunciado a chapa por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação da universidade.
As denúncias foram motivadas depois que a classe estudantil notou que diversos perfis oficiais de vários campus da UEMA, no Instagram, estavam sendo utilizados para priorizar algumas chapas – principalmente, a chapa 3.
Posts indevidos e criminosos foram encontrados nos perfis oficiais do Campus Zé Doca (clique aqui para ver: https://www.instagram.com/p/ChXqsw_uUhz/) e no campus Codó (veja aqui: https://www.instagram.com/p/CiJLkeVOcc8/). Em ambos os posts, alunos questionaram o porquê e a irregularidade das postagens.
O perfil “SPOTTED UEMA OFICIAL”, que faz comentários sobre a UEMA em geral, também questionou sobre o caso nos stories. “Pode usar canal oficial da universidade para propaganda de três chapas sendo que existem cinco?”, perguntou o canal.
Até o momento, nenhuma das publicações foi retirada do ar. O perfil oficial da UEMA também não se manifestou sobre ambos os casos.
O blog Ilha Rebelde deixa o espaço aberto para que as partes envolvidas façam o uso do seu direito de resposta, se assim o quiserem.