A Guiné relatou seis surtos de gripe aviária H5N1, comumente chamada de gripe aviária, em fazendas na parte Oeste do país, informou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), nesta terça-feira (7).
Os surtos foram os primeiros relatados na Guiné e foram encontrados principalmente em fazendas de galinhas poedeiras, disse o órgão com sede em Paris, citando informações das autoridades de saúde guineenses.
Um total de 120.478 aves morreram ou foram abatidas por causa dos surtos, disseram as autoridades.
Sobre a gripe aviária
A gripe aviária, também chamada de influenza aviária, é uma doença que geralmente afeta apenas as aves.
Os nomes das cepas dos vírus influenza são definidos pelas proteínas essenciais para a capacidade de infecção: a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N). Existem várias cepas diferentes de gripe aviária: 16 subtipos H e 9 subtipos N. Apenas aqueles marcados como H5, H7 e H10 causaram mortes em humanos.
A forma mais comum e mortal do vírus é chamada de Influenza A (H5N1) ou vírus H5N1.
Diagnóstico e tratamento
A maioria dos casos de infecções humanas por gripe aviária se deve ao contato com aves infectadas ou superfícies contaminadas com excreções de aves infectadas: saliva, secreções nasais ou fezes.
Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta e, às vezes, doenças respiratórias graves e pneumonia.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, recomenda os seguintes medicamentos para o tratamento: oseltamivir oral (nome comercial: Tamiflu), zanamivir inalado (nome comercial: Relenza) e permavir intravenoso (nome comercial: Rapivab).
A taxa de mortalidade é de cerca de 60% para humanos infectados.
Fonte: CNN Brasil