A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou, nesta segunda-feira (14), que os Estados Unidos não possuem interesse no início de uma Terceira Guerra Mundial e nem no envio de tropas para a guerra na Ucrânia.
Psaki respondia a um questionamento sobre a utilização de armas nucleares pela Rússia na Ucrânia, afirmando que a ação não está de acordo com as normas globais.
“Qualquer presidente tem que pensar em como liderar o mundo como deixar claro que essas ações são cruéis, inaceitáveis e não estão em linha com as normas globais. Mas ao mesmo tempo pensar nos nossos interesses nacionais. Dar início a Terceira Guerra Mundial certamente não está no interesse dos Estados Unidos. Trazer soldados norte-americanos para solo ucraniano para combater a Rússia não está em nossos interesses”, declarou Psaki.
Consequências à China em eventual apoio militar para a Rússia
Psaki reafirmou que a China irá enfrentar consequências caso ajude a Rússia militarmente ou não obedeça às sanções que foram estabelecidas contra o país. Segundo um alto funcionário do governo norte-americano, os russos pediram ajuda militar aos chineses, inclusive com drones.
“Não vou delinear que consequências específicas, mas o assessor de Segurança na Assembleia disse que se a China fornecer algum tipo de auxílio militar ou vá contra as sanções estabelecidas haverá consequências. Quais serão as consequências serão determinadas no futuro.”
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia não solicitou auxílio à China, justificando que o país tem poder militar suficiente para cumprir todos os seus objetivos na Ucrânia a tempo e por completo.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN que os EUA estão “observando atentamente para ver até que ponto a China realmente fornece qualquer forma de apoio, material ou econômico, à Rússia. É uma preocupação nossa. E comunicamos a Pequim que não vamos esperar e permitir que nenhum país compense a Rússia por suas perdas com as sanções econômicas”.
Sullivan encontrou-se nesta segunda-feira com o principal diplomata chinês Yang Jiechi em Roma, de acordo com a emissora estatal chinesa CGTN. A reportagem não forneceu mais detalhes sobre a reunião, incluindo o momento exato, o que foi discutido e se a reunião foi concluída.
Fonte: CNN