Durante o último final de semana, circulou nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens uma foto do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão ALEMA Othelino Neto – PCdoB na qual aparece em seu braço a tatuagem do guerrilheiro sanguinário Ernesto Che Guevara e gerou muito burburinho entre os internautas.
Pra quem não conhece bem a história de Che Guevara, ele foi um dos grandes nomes da Revolução Cubana que derrubou a ditadura de Fulgêncio Batista e esteve ligado com o comando e treinamento de tropas. Para alguns foi herói, pelo menos no início, até a chegada ao poder e implementando um governo comunista financiado pela a extinta União Soviética, depois se tornou um grande vilão, o executor-chefe de Fidel. Será que esse era o plano desde o início? Bancar o herói para ganhar apoio popular e depois trair o povo que o ajudou? Uma pergunta sem resposta, já que Che está morto.
Mas o que tudo isso tem a ver com uma simples tatuagem no braço de um legislador, afinal, tantas pessoas tatuam personalidades controversas em seus corpos, e Othelino só fez uma tatuagem que representa um dos maiores ícones que “defendia” os direitos dos mais pobres e o igualitarismo?
Bem, o nosso (des)governador Flávio Dino – PSB é declaradamente comunista/socialista, e sempre fez questão de deixar isso enfatizado, ao longo de todas as suas 3 campanhas para o governo, afirmou em suas propostas que governaria para os desprovidos de renda e exterminaria a miséria do nosso estado, porém como temos visto/sentido, não é nada disso que tem acontecido.
A exemplo de outra experiência comunista, a China passou de “moderadamente desigual em 1990 para se tornar hoje um dos países mais desiguais do mundo”, segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional – FMI em 2018. Em 2017, 30,5 milhões de pessoas que moravam na zona rural da China ainda viviam com renda menor que a linha de pobreza, de US$ 1,90 ao dia (cerca de R$ 7,60), segundo o Departamento Nacional de Estatísticas. Essa pobreza extrema não nos lembra algo?
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE o Maranhão sofre os piores índices de qualidade de vida, desenvolvimento humano, desemprego, miséria e extrema pobreza, o que não condiz nada com a realidade de um governo que se diz preocupado com o mais pobre, e Othelino como um braço direito do chefe do executivo é um os principais cúmplices desse crime contra a população.
Mesmo com essa realidade estarrecedora Dino gastou R$ 150 mil na compra de carnes nobres para o Palácio dos Leões, e Othelino imitando seu comandante, gastou R$ 2 milhões em contrato de buffet para ALEMA, e os dinistas entregaram cestas básicas durante a pandemia que variava de 30 a 50 reais enquanto eles comem “caviar”. Será que os deputados da “Casa do Povo” querem disputar com o Palácio dos Leões de quem come melhor?!
Outra reclamação daqueles que decidem não seguir a cartilha comunista/dinista é o fato de nenhum recurso ser liberado a nenhum deputado ou prefeito que faz oposição a Flávio Dino. Os jornalistas são perseguidos, os servidores que ousam ir contra o governo são demitidos e perseguidos, tal como nas ditaduras norte-coreana, chinesa de cubana.
Parafraseando Ludwig von Mises “A pior coisa que pode acontecer a um socialista é ter seu estado governado por socialistas que não são seus amigos.”
Estamos a vésperas das eleições de 2022, e a verdadeira liberdade só é possível quando as condições básicas de vida são garantidas em todas as áreas, incluindo renda, moradia e educação, para isso é preciso que os maranhenses se atentem aos mínimos detalhes para que não deixem seus algozes continuem no poder, e não me refiro aqui simplesmente a um político possuir a tatuagem de um ditador perverso em seu braço, mas, sobretudo a um discurso totalmente antagônico a sua prática.