Recebemos a notícia que a maioria dos maranhenses esperava direto da cúpula da ex-governadora, de que ela vai disputar a candidatura ao Palácio dos Leões em 2022! Isso vai depender de alguns fatores que estão sendo analisados por uma equipe montada na primeira metade desse ano. Roseana Sarney, filha do ex-presidente José Sarney tem conversado diretamente todos os dias com as principais lideranças políticas e partidárias do estado, para poder analisar melhor o cenário político que tem se desdobrado ao longo dos meses, mas uma coisa já está muito bem definida dentro de sua legenda após todas as pesquisas, se os pré-candidatos Brandão (PSDB), Josimar (PL) e Weverton (PDT) de mantiverem na disputa, e Roseana continuar a liderar as intenções de votos – o que não é nenhum pouco difícil – a intitulada pelo povo como Guerreira, vai concorrer na eleição para governadora.
Na última pesquisa divulgada pela TV Band, o Instituto DataIlha mostrou Roseana com 20,5% contra 10,3% de Weverton; 8,7% de Brandão; 8,6% de Edivaldo Júnior (PSD); Lahesio (PTB) 7,5%; Roberto Rocha (sem partido) 6,7%, Josimar 6,4%; Felipe Camarão (PT) 3,6% e Simplicio (SD) 0,9%.
Tanto a equipe quando a ex-governadora e ex-senadora Roseana Sarney avaliam que, caso ela venha a concorrer na disputa majoritária, ela tem uma vantagem considerável de 30%, saindo na frente dos outros pré-candidatos, o mesmo percentual que ela obteve em 2018. Isso garante chances reais de chegar ao segundo turno, já que Josimar, Brandão e Weverton vão precisar disputar o restante dos 70% dos votos com os demais candidatos.
As expectativas para a probabilidade do segundo turno trazem um bom cenário a Roseana, pois deve acontecer a mesma situação da eleição municipal de São Luís, em que houve um racha no grupo dinista e nem todos apoiaram Duarte Júnior. Eduardo Braide recebeu apoio dos candidatos Neto Evangelista e Yglésio, enquanto Jeisael Marques se manteve neutro.
A mesma relação de conflito é o centro dos desgastes no grupo palaciano atualmente, pois há um embate entre o trio governista, então que não for para o segundo turno contra Roseana deve apoiar ela. E a entrada de Edivaldo Holanda e Felipe Camarão ajudaria ainda mais nas vantagens da ex-governadora, pulverizando os votos pelo estado.
Paralelo a tudo isso, aliados e emedebistas tem se animado com a volta de Roseana Sarney para a disputa eleitoral, com o grande peso do nome Sarney e todo o legado que a ex-governadora deixou ao longo de seus mandatos, pois ela traria naturalmente mais votos para a legenda, bem como trazer mais forças políticas e lideranças sociais, o que possibilita a eleição de mais deputados estaduais e federais. Porém o grupo Sarney pretende não cometer o mesmo erro da última eleição, em que repetiram a receita de colocar os mesmos aliados e familiares para a disputa ao Senado. A ideia agora é ampliar as conversas entre outros partidos e aglutinar forças para ganhar a única vaga na disputa no próximo ano.
Roseana é a única candidata que “não precisa” fazer pré-campanha para melhorar seus números nas pesquisas de intenção de votos, portanto, ela deve continuar sua preparação ampliando o diálogo até que o cenário esteja de fato definido.