O governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB está mais perdido que Trotsky fugindo do machado de Lenin. Essa confusão mental vem se seguindo desde quando seus planos começaram a vazar por seus próprios “aliados” pelos corredores do Palácio dos Leões e pelos bastidores da alta cúpula da política.
A escolha do sucessor a concorrer o pleito seria decidida pelo grupo governista e referendada por uma carta compromisso assinada pelos presidentes de partido e pelos pré-candidatos, que foi totalmente escarrada pelo próprio governador, e para não perderem tempo, pré-candidatos como o senador Weverton Rocha – PDT, que está em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto e o Deputado Federal Josimar de Maranhãozinho – PL, outra importante força política estado acabaram por lançarem suas pré-candidaturas bagunçando os planos de Dino e o jogando contra parede.
Em entrevista ao programa Canal Livre da Band ontem (12), Flávio Dino após ser perguntando se continuaria até o final do mandato ou não para concorrer a outro cargo político, respondeu que ainda tem vontade de disputar uma cadeira na câmara senatorial.
“Eu estou pensando no próximo ano em deixar o Governo no mês de abril, por força da lei eleitoral, e tentar uma candidatura ao Senado. Esse é o plano, digamos, A, B e C. Sempre tem lugar para o D, E e F”, disse.
Sinceramente não faz muito sentido essa gana de Dino por um status de político brasileiro, será que é por ego ou ele pensa que o cargo de senador é uma aposentadoria para os governadores? Acredito que não, tudo indica que ele tem um enorme receio de ser condenado e preso pelos processos que correm na justiça, tendo um cargo de senador ele continua com seu foro privilegiado.
Agora com tantos planos segundo ele, se não emplacar uma candidatura ao senado, vai precisar recorrer ao “Plano D” de deputado federal novamente, como fez Aécio Neves – PSDB em Minas Gerais ou o “Plano L” de Lula, que caso seja eleito presidente, tem a possibilidade de dar um cargo de ministro em seu mandato.
Não podemos esquecer do “Fator R” de Roseana Sarney, que mesmo não querendo concorrer ao governo novamente, ela venceria no primeiro turno nas pesquisas em que seu nome foi citado. Segundo ela, a intenção a priori, seria concorrer a uma vaga de deputada federal para ajudar a ampliar o número de deputados do MDB eleitos pelo Maranhão, sejam eles para a Assembleia Legislativa ou para a Câmara Federal.
Porém o MDB é um partido de ampla experiência política e como se diz em bom maranhês “não da murro em ponta de faca” e pelo o que conhecemos, não perderia a chance de sentar por mais 4 anos na caldearia mais importante do executivo estadual. Uma outra alternativa que mudaria toda a conjuntura por anos é a legenda lançar Roseana ao senado, o que tiraria todas as possiblidade de Dino ser eleito a única vaga disponível em 2022. Agora imagine o que seria de Flávio Dino sem mandato e sem ministério, a esquerda maranhense estreia liquidada como o PCdoB, que foi abandonado pelo governador depois de tê-lo sustentado por tanto tempo.
Única coisa que está claro é que o comunista está em maus lençóis…
Veja a íntegra da entrevista abaixo: