Tendo o ex-ministro Ciro Gomes como pré-candidato a presidente, o PDT é um dos partidos com maior articulação nacional para as eleições de 2022; e no centro destas discussões está o senador maranhense Weverton Rocha, ele próprio um pré-candidato a governador.
Ao lado do presidente nacional do partido, Calos Lupi, Weverton é interlocutor direto de lideranças do PT, do PSOL, do PCdoB, do PSB e até com partidos de centro, como o PSD e o DEM.
Em todas as discussões, além da corrida presidencial, o PDT discute também as alianças nos estados, com foco nas candidaturas aos governos e suas contrapartidas na eleição presidencial.
Interlocutor privilegiado no partido, Weverton Rocha já esteve com o ex-presidente Lula (PT), com o ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) e com o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
Com todos eles, o senador maranhense discutiu alianças nos estados, incluindo o Maranhão.
Nas últimas semanas, Weverton recebeu de Carlos Lupi a missão de conversar também com o PSD, de Gilberto Kassab, que deve ter como candidato a presidente o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Além da articulação nacional, o PSD tem pré-candidatos a governador em vários estados, incluindo o Maranhão, onde terá o ex-prefeito Edivaldo Júnior.
Como pré-candidato a governador e interlocução privilegiada no PDT, Weverton tem autonomia para discutir alianças, propor acordos e montagem de chapas, ampliando seu poder de articulação para além do Senado.
E esta articulação terá influência direta também nas eleições maranhenses…
Por Marco D’Eça