No início da semana, o dono do Emet Instituto, o administrador, cientista político e empresário Fernando Bastos, carinhosamente chamado pelos amigos FB, invadiu a blogosfera maranhense para anunciar as mudanças que nos últimos dois anos fizeram com que a credibilidade da empresa a transformasse na maior do País. Em entrevista ao blog, FB, revelou detalhes importantes não só em relação à ampliação da equipe de técnicos renomada internacionalmente, mas também as mudanças estruturais implementadas.
O encontro aconteceu na sede nova, no Jardim Eldorado, e, pela quantidade de pessoas trabalhando no local, percebemos que foi montada uma estrutura para muito trabalho. Logo no início do bate papo o empresário revelou que está construindo um prédio com instalações bem maiores que a atual a fim de acomodar todos os profissionais e projetos em andamento. “Possuímos uma vasta quantidade de departamentos científicos por isso a necessidade de construir estrutura própria”, disse Bastos.
A mudança no ramo de atividade e o detalhamento de alguns dos projetos também foram assuntos abordados. Segundo Fernando, com foco em pesquisa, a prestação de serviço agora é a atividade principal. O empresário assegurou que hoje o Emet tem um corpo técnico que pode realizar muitos serviços como os estudos científicos, visando a auxiliar o gestor público a corrigir falhas, desperdícios e oferecer soluções para que tenham, com o menor custo possível, uma maior eficiência na gestão.
METOLOGOGIA APLICADA –
Para facilitar a execução da metodologia, o trabalho foi separado em quatro áreas: a primeira é a PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA que investiga a ocorrência de 44 doenças, perfil clínico da população, grupos de riscos, ocorrências das principais doenças, surtos, etc. O LEVANTAMENTO EDUCACIONAL ficou em segundo lugar. Nele é analisado a educação do município como um todo, incluindo, professores, estrutura educacional, métodos e qualidade do ensino, satisfação dos professores, pais e alunos.
“Avaliamos a qualidade da merenda escolar, valor nutricional, evasão escolar, trabalho infantil, ambiente familiar, distância e tempo de deslocamento até a sala de aula, transporte escolar, perfil socioeconômico, dentre outros. Nosso estudo avalia a possibilidade/necessidade de escolas técnicas e cursos profissionalizantes, a inclusão/exclusão digital que hoje é considerado o analfabetismo da era moderna. Após tudo avaliado, medido e ponderado entregamos ao gestor um diagnóstico completo e uma série de sugestões para a melhora do ensino e da qualidade de vida de seus alunos”, explicou.
DADOS SOCIAIS é outra parte importante do trabalho, pois visa a identificar o nível de vulnerabilidade social dos munícipes, desemprego, nível escolar, perfil socioeconômico, mortandade infantil, desnutrição e saúde bucal dentre outros. FB narra ainda que, findado esse diagnóstico, os técnicos entregam um estudo completo de ações diretas para melhorar a qualidade de vida da população a curto, médio e longo prazo, já que é inadmissível um País rico, com condições climáticas quase perfeitas e solo fértil como o nosso ainda exista desnutrição, mortandade infantil e fome.
O quarto tópico fica por conta do PROJETO PLANTAR, CRIAR E PESCAR. “Comungamos do pensamento que a vocação do Brasil é de produtor de alimentos, seja por meio da agricultura ou pecuária. A agricultura pode mudar a vida do povo brasileiro, extinguindo de vez a fome, tornando o Brasil uma potência mundial. Mais importante do que tudo isso, é capaz sozinho de gerar emprego e renda para toda a população. Sou testemunha do que a agricultura familiar, amparada tecnicamente pelo poder público, pode fazer na qualidade de vida de uma cidade. Eu testemunhei cidades se erguerem da miséria para mesas fartas, com pequenos incentivos como kits de irrigação, apoio técnico qualificado, sementes e poços artesianos. Se somarmos a isso o potencial de pesca que temos, precisamos criar projetos para criação de peixes, camarões, ostras e muito mais, e uma vez criado o Executivo deve adquirir essa produção, o que irá gerar emprego, renda e uma grande economia aos cofres públicos, sem falar no ganho de qualidade de vida, adquirindo produtos frescos e orgânicos”, disse.
TIME DE ESTRELAS –
Finalizamos fazendo a seguinte indagação: qual a necessidade de um plantel tão grande? “Tem um ditado que diz: “Andorinha só não faz verão…” Claro que eu sozinho jamais daria conta de realizar todos estes estudos, por mais que estude muito e tenha um conhecimento multidisciplinar, eu sou gestor, administrador, nasci com essa vocação de pensar, projetar e comandar execução, mas para tantos projetos precisamos de uma equipe gigantesca e eu tenho a honra de dizer que temos uma seleção dos melhores profissionais do mercado, são doutores e mestres de renome internacional, com publicações em revistas científicas A1”, enfatizou FB.
A equipe trabalhou com muita gana para desenvolver uma metodologia única que somada ao sistema criou algo ainda mais especial e fantástico, que pode ter uma enorme serventia em um momento tão delicado como esse, onde a ignorância vem ganhando espaço na sociedade e a ciência vem sendo ignorada em nome de uma falsa moralidade e religiosidade, sendo vital que as pessoas de bem se levantem em defesa da educação e da ciência.
“Não podemos permitir que o Brasil volte a exportar pedreiro, porteiro, emprega doméstica e pintor. Desenvolvemos muito com o fim da ditadura, principalmente na educação, hoje exportamos cientistas, temos brasileiros nas principais pesquisas mundiais. Não podemos permitir que a educação seja apenas para os mais ricos. Nosso instituto nasceu com a vocação de trazer a verdade para a política, de mostrar a realidade para a população sem permitir a intromissão de grupos políticos e interesses escusos, mas nestes dois anos vimos que podemos fazer muito mais. Recentemente participei da vida pública de forma mais íntima e posso afirmar que os problemas existem por falta de vontade política, o dinheiro dá que sobra se for bem administrado e não for desviado, por isso tanta empolgação. Nossos estudos transformam a vida das pessoas, a melhora da qualidade de vida da população é rápida quando o gestor tem um compromisso com o município. Hoje eu sei que meu lugar na política não é exercendo cargos públicos que são envoltos a muita inveja e corrupção, mas, sim, ao lado da ciência levando informação aos gestores para que eles errem menos, e ajudar a população”, finalizou.