A Organização Mundial da Saúde (OMS) não apoia a exigência de passaportes de vacinação para entrada ou saída de países, devido à incerteza sobre se a vacinação contra Covid-19 evita a transmissão do vírus, e também por preocupações relacionadas à desigualdade no acesso aos imunizantes, disse uma porta-voz da entidade nesta terça-feira (6).
“Nós, como a OMS, dizemos que, neste estágio, não gostaríamos de ver o passaporte de vacinação como um requisito para a entrada ou saída porque não temos certeza de que a vacina previne a transmissão”, disse Margaret Harris.
“Existem todas essas outras questões, além da questão da discriminação contra as pessoas que não podem receber a vacina por uma razão ou outra”, disse ela em uma entrevista coletiva da ONU.
Harris também afirmou que a OMS espera analisar a listagem para uso emergencial das vacinas contra Covid-19 dos laboratórios chineses Sinopharm e Sinovac por volta do final de abril.
“Não está acontecendo tão rápido quanto esperávamos porque precisamos de mais dados”, disse ela, recusando-se a fornecer mais informações por razões de confidencialidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou no mês passado aos países com suprimentos de vacina em excesso para doar 10 milhões de doses urgentemente para o consórcio Covax, que administra a aliança de vacinas Gavi.
Restrições de exportação da Índia da vacina da AstraZeneca produzidas pelo Instituto Serum deixaram o programa de compartilhamento de imunizantes com falta de suprimentos.
Harris disse que não tinha nenhuma atualização sobre essa questão: “Ainda estamos muito procurando por mais vacinas.”
Fonte: CNN Brasil
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