Segundo estudo do blog Repórter Tempo, prefeito eleito terá que conviver em 2021 com uma folha de pagamento que consome 55% da receita, somada à carteira de empréstimos, que consumirá maior parte dos recursos municipais
Eleito com a promessa de reorganizar e modernizar a gestão da Prefeitura de São Luís, o futuro prefeito Eduardo Braide (Podemos) terá um gigantesco desafio no primeiro ano de gestão.
Com orçamento já aprovado de R$ 3,2 bilhões, Braide terá que arcar com nada menos que R$ 143 milhões ao mês para bancar a folha de pessoal, incluindo 13º salário.
Somada a isso o custo dos empréstimos da prefeitura, o novo prefeito disporá de apenas R$ 42 milhões para investimentos a cada mês, segundo estudo do blog Repórter Tempo, editado pelo jornalista Ribamar Corrêa. (Entenda aqui)
Para superar os desafios, Eduardo Braide terá que enxugar a máquina, cortar custos operacionais, diminuir secretarias e acabar com superposições de atribuições nas pastas.
E tudo isso ao mesmo tempo em que terá que dar as respostas às promessas de campanha, incluindo a agilidade na Saúde, recuperação do sistema educacional e melhoria da infraestrutura urbana.
Talvez por já saber quer encontrará todos esses desafios é que o prefeito ainda não anunciou sua equipe de auxiliares.
Afinal, ela precisará de preparo técnico, força política nas relações com os setores envolvidos e, sobretudo, jogo de cintura para lidar com estes desafios.