Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (12), os vereadores de São Luís repercutiram o lançamento do programa “Maranhão Livre da Fome”, uma ação do Governo do Estado voltada para o enfrentamento da fome e da pobreza. A proposta prevê o repasse mensal de R$ 200, destinados exclusivamente à compra de alimentos, para famílias em situação de extrema vulnerabilidade — mesmo aquelas que já recebem o Bolsa Família, mas cuja renda per capita ainda é inferior a R$ 218. Famílias com crianças entre 0 e 6 anos também receberão R$ 50 adicionais por filho.
O programa, que deve contemplar cerca de 95 mil famílias — atingindo aproximadamente 432 mil pessoas —, foi amplamente elogiado pelos parlamentares ludovicenses. O vereador Raimundo Penha (PDT) foi um dos primeiros a se pronunciar, destacando o caráter ampliado da proposta. “Essa iniciativa vai além da assistência emergencial. Ela busca também oferecer qualificação profissional e abrir portas para o mercado de trabalho”, pontuou.
Nato Júnior (PSB) reforçou o aspecto transformador do programa. “Não se trata apenas de uma resposta imediata à fome, mas de um projeto estruturante, que prepara o Maranhão para o futuro ao capacitar seus cidadãos mais vulneráveis”, afirmou.
O vereador Beto Castro (Avante) classificou a iniciativa como um “gol de placa” do governador Carlos Brandão (PSB). Para ele, o programa chega em um momento crucial para milhares de maranhenses que enfrentam dificuldades extremas.
A vice-presidente da Casa Legislativa, vereadora Concita Pinto (PSB), também destacou o esforço do governo estadual na área social. Ela ressaltou ainda a importância da aproximação entre o Executivo estadual e o Legislativo municipal, elogiando o papel do presidente da Câmara, vereador Paulo Victor (PSB), nessa interlocução. “Paulo Victor foi essencial para estabelecer esse diálogo mais direto entre a Câmara de São Luís e o Governo do Estado”, afirmou.
Além do destaque ao novo programa social, os vereadores também cobraram, durante a sessão, a construção de creches em tempo integral na capital maranhense — demanda vista como essencial para ampliar o acesso à educação e permitir que mães e pais possam buscar emprego ou retornar ao mercado de trabalho com mais segurança.
Com a adesão ao “Maranhão Livre da Fome”, São Luís reforça seu compromisso com a erradicação da miséria e com políticas públicas integradas que buscam promover dignidade, cidadania e desenvolvimento social.