O PDT está caminhando para se tornar o maior partido do Maranhão. Se na Assembleia Legislativa são sete representantes na Câmara Municipal de São Luís, o número pode saltar de quatro para 16, tudo por conta do fim das coligações nas eleições de 2020. Avaliando que é muito difícil uma viabilização para reeleição se ficarem de forma pulverizada em partidos diversos, os parlamentares devem se concentrar nas fileiras pedetista.
A articulação é do senador Weverton Rocha, que vem conversando em bloco e individualmente com cada vereador. Atualmente a bancada é composta por Osmar Filho, Raimundo Penha, Pavão Filho e Ivaldo Rodrigues (licenciado), e ambos já teriam concordado com a entrada dos novos membros.
O anúncio da consolidação dessas filiações deve ocorrer na próxima segunda-feira (26), e um dos mais entusiastas é o vereador Paulo Victor (PTC), que está muito confiante no sucesso das conversas.
Os demais vereadores que tem conversas adiantadas para filiação ao PDT são: Afonso Manoel (SDD), Bárbara Soeiro (PSC), Beto Castro (Avante), Chaguinhas (PP), Concita Pinto (Patriota), Dr Gutemberg (PRTB), Edson Gaguinho (Podemos), Josué Pinheiro (PSDB), Marquinhos (DEM), Nato Júnior (PP) e Umbelino Júnior (Cidadania), além do próprio Paulo Victor.
Trocas partidárias
Enquanto o PDT negocia a vinda em massa de vereadores, Silvino Abreu já deixou o PRTB e foi para o PMB. Já o ex-presidente Astro de Ogum confirmou que não fica no PL (antigo PR). Marcial Lima também discute uma saída do PRTB. Professor Sá Marques também não deve ficar no Podemos, Ricardo Diniz não fica no PRTB, assim como Cézar Bombeiro deve deixar o PSD.
Fidelidade partidária
Os únicos que devem seguir em seus partidos, além dos pedetistas citados são: Honorato Fernandes (PT), Chico Carvalho (PSL), Pereirinha (PSL), Aldir Júnior (PL), Estevão Aragão (PSDB) e a bancada comunista composta por Marcelo Poeta e Fátima Araújo.
Por Diego Emir