Nesta sexta-feira (19), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que a abolição da reeleição será um tópico central nas discussões do Congresso Nacional no início de 2024. A reforma em questão tem como objetivo instituir um período único de cinco anos para mandatos executivos, abrangendo o presidente da República, governadores e prefeitos.
Pacheco argumenta que tal reforma é essencial para diminuir despesas e interromper o ciclo contínuo de eleições, que ocorrem bi-anualmente no Brasil. Ele questiona a eficácia da reeleição, ponderando: “O instituto da reeleição para presidente, para governador do estado, para prefeito, foi benéfico ou prejudicial ao Brasil? Essa é uma reflexão que estamos fazendo e meu objetivo específico é eliminar a reeleição no país”, declarou Pacheco.
A proposta não só busca o término da reeleição, mas também propõe que todas as eleições executivas sejam realizadas ao mesmo tempo, com mandatos estendidos para cinco anos. O presidente do Senado acredita que esta alteração poderia resultar em uma redução considerável nos custos associados ao fundo eleitoral.
Pacheco também criticou o sistema atual de fundo eleitoral, enfatizando: “Acredito que o fundo eleitoral não tem sido benéfico para o nosso país”. O tema do fim da reeleição promete ser um dos mais debatidos no Congresso, sinalizando uma possível e significativa mudança no panorama político do Brasil.
Há uma grande expectativa em relação aos resultados desses debates. Se aprovada, a proposta de Pacheco poderia marcar uma mudança significativa e duradoura na política e na estrutura eleitoral brasileira.
Por Marcony Edson
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