Integrantes das equipes de campanha do ex-presidente Lula da Silva – PT e do presidente Jair Bolsonaro – PL estão preocupadas com a abstenção nas eleições deste ano.
No primeiro turno, em 2 de outubro, o nível de abstenção chegou a 20,9%, o maior desde 1998, quando o percentual foi de 20,3%. Isto quer dizer que, 32 milhões de eleitores que estavam aptos não compareceram às urnas.
Segundo informações, no comitê da campanha de Lula, o objetivo é incentivar os eleitores a comparecer às urnas. O entendimento interno é que a faixa de renda mais observada na abstenção do primeiro turno integra a base de votos do petista.
Diante disso, a campanha de Lula decidiu, por exemplo, pedir à Justiça que o transporte público seja gratuito no dia do segundo turno.
Já a campanha de Bolsonaro está preocupada com dois aspectos: a tradicional abstenção maior do segundo turno e o feriado de 2 de Novembro (três dias após o segundo turno).
O comitê de campanha do atual presidente da República avalia que parte do eleitorado irá viajar e, com isso, poderá aumentar a abstenção. Avalia também que, entre esse grupo, há pessoas que não estão totalmente convencidas a votar em Bolsonaro e, portanto, abririam mão de votar.