“Com a internet eu consigo escutar o choro e a voz do meu neto, acompanhar o engatinhar, os primeiros passos. Vou assistindo ao crescimento dele por videochamada. Se não fosse a internet, não conseguiria”. O relato é de Maria Aparecida Pereira, moradora do povoado Conceição do Jacinto, que fica no interior de Minas Gerais.
A trabalhadora rural demonstra a importância de uma iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom), que leva conectividade e inclusão digital a todos os brasileiros: o Wi-Fi Brasil. Nos últimos dois anos, em parceria com a Telebras, o MCom instalou 13.213 pontos de internet via satélite, banda larga, gratuita e de alta velocidade por todo o país – dados até 15 de março.
São mais de 8,5 milhões beneficiados com o projeto. Desses, 80% estão instalados em cidades das regiões Norte e Nordeste. E a expectativa do MCom é que o número de pontos ultrapasse a marca dos 18 mil pontos até o final de 2021.
“Imagine uma localidade com cerca de 300 pessoas em uma zona rural e você coloca um ponto de internet. Esse é o Wi-Fi Brasil. Com ele, nós vamos conseguir acabar com o deserto digital que ainda existe no país. E não é só internet, o programa leva inclusão, serviços, cidadania”, ressalta o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
“Imagine uma localidade com cerca de 300 pessoas em uma zona rural e você coloca um ponto de internet. Esse é o Wi-Fi Brasil” — ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Atualmente, dos 5.570 municípios brasileiros, quase 3 mil já foram atendidos pelo programa.
Entre os locais atendidos estão escolas, com 9,7 mil pontos de conexão; unidades de saúde, com mais de 600 pontos; assentamentos rurais, com 155 pontos; aldeias indígenas, com mais de 400 pontos instalados, telecentros, que contam mais de 600 pontos; além de unidades de segurança, quilombos, postos de fronteiras e outros espaços públicos.
Dos mais de 13 mil pontos que já foram instalados, cerca de 10 mil estão em áreas rurais e isoladas dos centros urbanos. São pontos de conexão com a internet que vão do norte ao sul do país, com velocidades de conexão que variam entre 10 e 20 mega por segundo. As antenas recebem o sinal enviado pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, o SGDC, equipamento brasileiro que fica a 36 mil quilômetros de distância da Terra.
Fonte: Gov.br