Em reunião realizada neste sábado (2), a Prefeitura de São Luís, afirmou que os alunos da rede municipal de ensino não deverão ter aulas presenciais durante o primeiro semestre de 2021. A previsão é que os estudantes só retornem as escolas a partir do segundo semestre.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Esmênia Miranda, após diagnóstico inicial feito nos prédios que abrigam as escolas, ficou constatado problemas infraestruturais que dificultam o início das aulas presenciais. Por conta disso, nos seis primeiros meses do ano, será implementado um sistema remoto de ensino.
“Primeiramente a gente tem que ver se a rede tem condições de receber os alunos. Já temos um diagnóstico inicial, e ela não tem. Então nós temos esses seis primeiros meses do ano, com esse ensino remoto realmente acontecer, e pensar no ensino híbrido quando as escolas tiverem sua infraestrutura adequada para receber a demanda dos alunos. Nós estamos montando uma força tarefa, com ajuda de técnicos, para que façam visitas in loco. A partir dai, constitui relatórios fotográficos, a partir de relatórios técnicos, para ver quais escolas precisam das intervenções necessárias para receber os alunos no segundo semestre”, disse Esmênia Miranda.
Vacinação contra a Covid-19
Em reunião com os secretários municipais, o prefeito Eduardo Braide (Podemos), disse que está aguardando a aprovação de uma vacina contra a Covid-19, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para determinar a compra do imunizante.
“Todo esse levantamento já está sendo feito, a questão da compra das seringas, em relação a compra de vacinas nós estamos aguardando tão somente a liberação pelos órgãos sanitários federais, para que a gente possa ter a segurança necessária que se o governo federal, não liberar as vacinas o mais rápido possível e tão logo seja liberado pelos órgãos, a Prefeitura ter a oportunidade de fazer a aquisição direta”, disse Braide.
O programa de imunização municipal já está pronto e os detalhes iniciais foram apresentados durante a reunião. O plano prevê que, os grupos com mais de 70 anos e os profissionais da saúde que atuam na linha de frente contra a doença, sejam vacinados em até duas semanas, após a aquisição da vacina.
“A gente já sabe o quantitativo, a gente já sabe o quantitativo de seringas, de doses, a gente já sabe a população, quem vai ser [imunizado], onde vai ser, toda a logística, tudo já está equacionado. Mas falta, a parte da vacina em si, a primeira que for homologada, primeiramente no Brasil, é essa que nós iremos atrás”, explicou Joel Nunes, secretário Municipal de Saúde.