O Porto do Itaqui, um dos mais significativos polos logísticos do Brasil, anuncia a retomada de suas operações de exportação de alumínio na próxima terça-feira (12), marcando um momento histórico após uma pausa de dez anos. Este retorno às atividades é o resultado de um investimento substancial de R$ 3 bilhões ao longo de três anos, sinalizando um forte comprometimento com o desenvolvimento econômico e a criação de empregos na região.
O consórcio liderado pela Alumar, um conglomerado formado pelas empresas Alcoa, Rio Tinto e South32, é um marco tanto para o setor quanto para o estado do Maranhão. Esta colaboração, que envolve também o Itaqui, a G5 Logística e a Steinweg, é projetada para gerar cerca de 5.500 empregos, destacando a importância estratégica e econômica do setor de alumínio.
O primeiro carregamento de lingotes de alumínio, previsto para um mês atrás, é um testemunho do esforço conjunto e da competência logística dos envolvidos, prometendo impactos positivos não apenas para a cadeia produtiva do alumínio, mas para toda a região. A iniciativa é um exemplo de como parcerias estratégicas podem impulsionar a indústria local e fomentar o desenvolvimento econômico.
O Governo do Maranhão tem desempenhado um papel crucial neste processo, planejando e promovendo o crescimento e a sustentabilidade da produção de alumínio no estado. Este projeto não só marca a retomada da produção de alumínio 100% maranhense, mas também apoia a cadeia produtiva do setor, gerando desenvolvimento sustentável, emprego e renda para a população local.
A última exportação de lingotes de alumínio pelo Porto do Itaqui ocorreu em 2013, mas a relação entre o porto e a Alumar remonta a tempos antigos. Entre 2001 e 2013, a Alumar exportou 2,1 milhões de toneladas de carga através deste porto. Com 92% de seus funcionários sendo do Maranhão, a Alumar não só é um dos maiores complexos industriais globais de produção de alumina e alumínio, mas também um importante empregador local.
Este desenvolvimento é um sinal promissor para a economia do Maranhão e para o setor de alumínio do Brasil, reforçando o papel vital do Porto do Itaqui como um hub logístico e como um motor de crescimento econômico para a região.