A Petrobras anunciou redução de R$ 0,20 no preço médio de venda do GLP (sigla para “gás liquefeito de petróleo”), usado no gás de cozinha.
O preço do combustível nas refinarias da estatal passará de R$ 4,23 para R$ 4,03 por quilo. O novo valor começa a valer na venda às distribuidoras a partir de terça-feira, 13, e representa uma redução de 4,7% no preço do quilo.
Com a mudança, 13 quilos de GLP (a massa usada em um botijão de gás comum) passam a custar R$ 52,34, uma redução de R$ 2,60 por botijão.
Além da fatia referente à Petrobras, o preço final do botijão vendido ao consumidor inclui ainda tributos, custos e margem de lucro ao longo da cadeia. O preço final médio do botijão no Brasil estava em R$ 111,57 na semana encerrada em 3 de setembro, data da última medição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Gasolina e diesel tiveram reduções recentes
A última redução no preço do GLP feita pela Petrobras havia sido em 9 de abril, quando o preço passou de R$ 4,48 para R$ 4,23 por quilo.
Nas últimas semanas, a Petrobras vem reduzindo o preço de uma série de combustíveis nas vendas em suas refinarias. A estatal afirma que a movimentação acontece diante da queda nos preços internacionais.
Desde julho, a Petrobras reduziu quatro vezes o preço da gasolina e duas vezes o preço do diesel.
Após ter encostado em quase US$ 130 neste ano com a guerra na Ucrânia, o preço do barril de petróleo do tipo Brent (usado como referência pela Petrobras) teve quedas consistentes a partir de junho. Na tarde desta segunda-feira, o Brent era cotado perto de US$ 94.
O GLP, assim como diesel e gasolina, é um derivado do petróleo e impactado pela cotação no exterior diante da política de preços usada pela Petrobras (a PPI).
A estatal disse em nota nesta segunda-feira, após o corte no GLP, que “a redução acompanha a evolução dos preços de referência”.
A empresa afirmou que a mudança de preço “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Fonte: Exame