O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou, por meio de um vídeo, os maranhenses para participarem do ato da direita em Copacabana, no Rio de Janeiro, no próximo domingo (16). O evento, marcado para as 10h, tem como pauta principal a defesa da anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, além de críticas ao que Bolsonaro classifica como ameaças à liberdade de expressão e à democracia.
O chamado à mobilização
Em seu pronunciamento, Bolsonaro destacou a importância da presença de maranhenses na manifestação e reforçou o pedido de apoio à causa.
> “Quem puder, do Maranhão, compareça no próximo domingo, às 10 horas da manhã, em Copacabana. É pela nossa liberdade de expressão, pelo que ainda resta da nossa liberdade, da nossa democracia e pela anistia”, declarou o ex-presidente.
A anistia defendida por Bolsonaro e seus aliados busca perdoar manifestantes envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília. O tema tem gerado debates intensos no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), com a ala conservadora criticando as condenações e as prisões de manifestantes.
Deputados maranhenses confirmam presença
Parlamentares da direita maranhense atenderam ao chamado de Bolsonaro e confirmaram à imprensa que estarão presentes no ato em Copacabana. Entre os nomes que apoiam a mobilização está o vereador Vile Santos (PL), de São Luís, que aparece ao lado do ex-presidente no vídeo de convocação.
> “Todo mundo de São Luís! Vamos para Copacabana mandar uma imagem para o mundo. O Brasil precisa de liberdade”, afirmou Vile.
Impacto na mobilização no Maranhão
A convocação de Bolsonaro pode enfraquecer a manifestação prevista para ocorrer no mesmo dia na Praça Maria Aragão, em São Luís. Segundo interlocutores da direita, a adesão de lideranças maranhenses ao evento no Rio de Janeiro pode reduzir a presença de manifestantes na capital do estado.
O ato em Copacabana tem sido tratado como uma grande demonstração de força política da direita no país, e a expectativa dos organizadores é de um público expressivo.
A movimentação em torno da anistia continua a dividir opiniões e promete seguir como um dos temas centrais do debate político nos próximos meses.