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PEC que propõe semana de quatro dias de trabalho avança na Câmara com apoio de 234 deputados

Rebelde Por Rebelde
25/02/2025
PEC que propõe semana de quatro dias de trabalho avança na Câmara com apoio de 234 deputados

Foram 63 assinaturas a mais que o necessário para ingressar com uma proposta de emenda constitucional. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue a escala de trabalho 6×1 e institui uma semana de quatro dias foi oficialmente protocolada na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (25). O texto, liderado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), obteve 234 assinaturas – 63 a mais que o mínimo necessário para iniciar a tramitação de uma PEC.

Hilton celebrou o apoio amplo e afirmou que a proposta reflete uma tendência mundial de reavaliação da jornada de trabalho. “Já há apontamentos políticos e econômicos mostrando que essa mudança é viável e benéfica. Muitos países já adotaram jornadas reduzidas com ganhos em produtividade e qualidade de vida”, declarou a deputada.

A parlamentar pretende se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após o Carnaval, para discutir os próximos passos da tramitação e apresentar um abaixo-assinado com quase 3 milhões de assinaturas em favor do projeto. Segundo Hilton, a proposta conta com apoio de partidos de diferentes espectros políticos, o que aumenta suas chances de avanço no Congresso.

O que muda na legislação?

Caso aprovada, a PEC modificará o inciso XII do artigo 7º da Constituição, estabelecendo uma jornada máxima de 36 horas semanais, distribuídas em quatro dias de trabalho. A compensação de horários e a possibilidade de redução da jornada poderão ser negociadas por meio de acordos coletivos.

A medida visa não apenas melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também adequar o Brasil a modelos adotados em países como Reino Unido e Islândia, onde experimentos com semanas reduzidas demonstraram aumento da produtividade e redução do absenteísmo.

Resistência e desafios

A proposta, no entanto, enfrenta resistência do setor empresarial. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) argumenta que a mudança aumentaria os custos operacionais e poderia gerar retração no mercado de trabalho. Empresários temem que a redução da jornada sem corte de salários impacte a competitividade das empresas.

Por outro lado, defensores da PEC afirmam que o novo modelo pode gerar empregos, uma vez que a redistribuição das horas de trabalho exigiria novas contratações. O Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que encabeça mobilizações pelo fim da escala 6×1, reforça que a proposta é uma resposta ao desgaste físico e mental dos trabalhadores.

“O mercado chora a ‘falta de mão de obra’, mas não quer admitir o óbvio: o povo cansou de ser burro de carga”, criticou o vereador Rick Azevedo (PSOL-RJ), fundador do VAT. O grupo já planeja atos em favor da PEC, incluindo um grande protesto no Dia do Trabalho.

Próximos passos

Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação. O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que buscará apoio do governo federal para garantir votos a favor do projeto. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), sinalizou disposição para ajudar na articulação política.

Enquanto isso, outras propostas semelhantes tramitam no Congresso, como a PEC 221/2019, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que propõe uma redução gradual da jornada de 44 para 36 horas semanais sem extinguir a escala 6×1. Há possibilidade de que os textos sejam apensados para uma tramitação conjunta.

A expectativa é que o debate se intensifique nos próximos meses, com impacto direto na vida de milhões de trabalhadores brasileiros.

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