No dia 2 de outubro, os brasileiros devem eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados. Para os três primeiros cargos, a escolha é relativamente simples: ganha o candidato que receber mais votos. Mas, no caso dos deputados (federais, estaduais e distritais), a eleição envolve combinações de desempenho e cálculos um pouco mais complexos e nem sempre fáceis de entender.
A diferença está no tipo de sistema eleitoral usado em cada caso. O modelo majoritário vale para a escolha de presidente, governador, senador e prefeito. Por essa regra, ganha o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, descontados nulos e em branco.
Para a eleição de presidente, governador e prefeito de cidades com mais de 200 mil eleitores, a lei exige a maioria absoluta dos votos. Se esse desempenho não for alcançado no primeiro turno, os dois candidatos mais votados se enfrentam em uma segunda rodada. No caso de senador e prefeito de cidade com menos de 200 mil eleitores, a decisão ocorre sempre no primeiro turno: ganha quem receber mais votos.
A situação muda de figura no sistema proporcional, usado na eleição de deputados federais, estaduais ou distritais e vereadores. Por essa regra, as vagas na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas dos estados, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras de Vereadores dos municípios são distribuídas na proporção dos votos obtidos pelos partidos.
Por conta do sistema eleitoral, o Maranhão já tem dois grandes políticos com vagas garantidas para as respectivas casas legislativas que disputam esse ano. Para a Assembleia Legislativa – ALEMA, temos Osmar Filho – PDT, ele que foi o vereador mais votado da Câmara Municipal de São Luís, foi por duas vezes eleito presidente da casa por seus colegas vereadores. Exerceu uma excelente gestão, modernizando a CMSL, e aprovando projetos que beneficiaram os ludovicenses. Isso o habilitou a sair bem nas pesquisas de intenção de votos, graças à boa fama de seu trabalho, maranhenses de outras cidades querem que ele seja o seu representante como deputado estadual.
Na disputa por uma das 18 vagas na Câmara Federal temos Waldir Maranhão – PDT que foi reitor da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA por dois mandatos, deputado federal também por dois mandatos e chegando a presidência da maior câmara legislativa do Brasil em um importante processo do ano de 2016, teve uma atuação crucial durante os governos do PT, sempre esteve alinhado com causas democráticas. A pedido pessoal de Lula, ele foi protagonista em defesa contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, usando todas as ferramentas legislativas para cancelar o golpe que infelizmente deu prosseguimento. Lula sempre reconheceu os esforços de Waldir, e disse a ele, quando esteve em São Luís, que deseja vê-lo de volta ao mandato na câmara após as eleições de 2022.
Atualmente tem uma das melhores nominatas com condições de competitividade e equilíbrio para a disputa da Câmara Federal, já que compõe as fileiras pedetistas do senador Weverton Rocha, que é o candidato ao governo em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de votos.
De certo, com esse trio, vamos ter grandes representantes que resgatarão os maranhenses do limbo em que se encontram com o descaso dos últimos anos.