O ex-secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, que ocupou o cargo na gestão Edivaldo Júnior, utilizou as redes sociais, nesta terça-feira (13), para se posicionar sobre a Operação Tempo Real da Polícia Federal.
Na semana passada, dia 08 de abril, a PF deflagrou a Operação Tempo Real com a finalidade de desarticular associação criminosa formada por ex-servidores públicos e representantes de empresa, investigados por fraude e superfaturamento na aquisição de equipamentos destinados ao combate à pandemia da COVID- 19 no município de São Luís/MA.
A investigação, segundo a PF, tem por objeto processo de licitação celebrado no mês de abril de 2020 pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís/MA, destinado à aquisição de 20.000 máscaras FPP2, no valor total de R$ 718.000,00. A residência do ex-secretário Lula Fylho teria sido um dos alvos da operação da PF.
No entanto, depois de cinco dias, Lula Fylho se posicionou e fez questão de deixar claro que, inicialmente, nada do que foi apreendido pelos policiais federais estavam na sua residência.
“Nenhum dos objetos e/ou recursos financeiros foi apreendido na minha casa. Lá foi feita toda a revista e nada foi encontrado, isso parte da mídia tratou com seriedade, mas outra parte tentou atribuir a mim aquela apreensão. Foi um operação tranquila, apreenderam sim meu celular e meu computador, mas isso vai ajudar a restabelecer a verdade dos fatos”, afirmou.
Lula Fylho reiterou a confiança na Polícia Federal e afirmou que está ao lado da verdade.
“Agradeci aos policiais que lá estavam pela maneira correta que trataram a mim e minha família. Acredito sim na instituição Polícia Federal, que vai conduzir com seriedade essa investigação e trazer a verdade a tona. Eu tenho certeza que estou do lado da verdade”, destacou.
O ex-secretário de Saúde de São Luís fez questão ainda de lembrar que, no período em que foi “obrigado” a fazer a compra das máscaras, o valor do produto havia sido aumentado exorbitantemente, mas a compra era necessária ser feita. Lula finalizou que não se arrepende, pois aquela compra ajudou a salvar vidas.
“É preciso analisar o contexto, naquela época as máscaras aumentaram três mil por cento e a imprensa noticiou isso. É o mesmo que está acontecendo hoje com o kit intubação, mas mesmo assim os gestores vão ter que comprar e depois Deus proteja eles para que não passe o que eu estou passando. O que a gente que é salvar vidas e proteger a minha equipe, esse sempre foi o foco e eu não me arrependo”, finalizou.
Por Jorge Aragão