As peças do lado do tabuleiro palaciano já estão começando a ser posicionadas nos lugares orquestrados pelo grupo liderado pelo ex-(des)governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB, candidato ao senado, e pelo neogovernador tampão, o tucanosociaista Carlos Brandão – PSB, candidato ao governo.
Isso porque o presidente da Assembleia Legislativa – ALEMA, o deputado estadual comunista Othelino Neto – PCdoB cobrou a fatura do ex-presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – EMSERH, Marcos Grande, que chefiou a entidade durante os anos de 2020 a 2022, para que desistisse de sua pré-candidatura a deputado federal.
Após cancelar seu projeto a deputado, Marcos Grande começou a apoiar a candidatura para deputada federal de Othelino Neto, da qual os maranhenses desconhecem sua existência ou qualquer atuação política anterior, mesmo após ter gastos que chegam a casa dos milhões.
Mesmo sendo estranha a desistência para alguns, poucos depois de uma intensa campanha realizada na capital e por importantes cidades do interior do Maranhão, já era esperado que o ex-presidente da EMSERH abdicaria dos planos eleitorais de 2022 por conta de um acordo escuso entre o presidente da ALEMA.
Essa é a verdadeira marca do Palácio dos Leões, usando a máquina pública e os cofres do estado para cooptar todos aqueles que se interessam pelas coisas passageiras, ao invés dos reais interesses do povo, se deixam levar por aqueles que destruíram o Maranhão e deixaram a população em situação de extrema pobreza.
Othelino Neto foi o primeiro a se vender, ele que apoiava Weverton Rocha – PDT ao governo foi para o lado de Brandão após Dino ter oferecido a primeira suplência em sua chapa ao Senado e um cargo a ele.
Na tentativa de comprar o deputado federal Josimar de Maranhãozinho – PL, Brandão mandou até o próprio irmão Marcus Brandão nessa missão, segundo informações dos bastidores, o jogo foi sujo, com chantagens e propostas indecorosas, todavia, Josimar se posicionou do lado coerente da política, e claro, sem esquecer do desprestígio que teve durante os dois mandatos de Dino no comando da máquina estatal.
Mas o exemplo de Marcos Grande não deve ser o único ao longo das semanas, até as eleições em outubro, muitos outros devem se vender do mesmo jeito.