Acusado de assédio e importunação sexual, o estudante de extrema-esquerda Luiz Eduardo Correa da Silva assumiu cargo no Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da Universidade Federal do Maranhão (CONSEPE). Inquérito policial constatou que em 2021, Eduardo, esfregou o pênis em uma subalterna da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). O acusado não chegou a ser julgado por conta de uma manobra judicial.
ASSÉDIO E IMPORTUNAÇÃO
Segundo o Inquérito Policial nº 1019/2021, na madrugada de 14 de agosto de 2021, por volta das 4h30 da manhã, Luiz Eduardo Correa da Silva praticou importunação sexual contra Fabiana Amorim da Costa. As investigações comprovaram que Eduardo esfregou seu pênis na vítima sem o seu consentimento enquanto ela dormia. Ao acordar, Fabiana fugiu do local.
O ato foi denunciado com detalhes pelo Blog do Linhares em 2021. Além disso, várias garotas expuseram outras situações que apontavam Eduardo como uma espécie de predador sexual que se valia do cargo na União das Juventude Socialista (UJS) para assediar sexualmente outras militantes.
À época dos fatos, ambos trabalhavam na Sedihpop e Eduardo tinha ascensão hierárquica sobre Fabiana. No dia anterior ao acontecido, os dois estavam em uma confraternização da secretaria. Eduardo disse que iria viajar de madrugada e pediu abrigo na casa de Fabiana.
O Ministério Público denunciou Luiz Eduardo Correa da Silva com base no artigo 215-A do Código Penal, que tipifica o crime de importunação sexual. O caso tramitou na 5ª Vara Criminal de São Luís, mas não chegou a ser julgado.
Em 23 de janeiro de 2023, durante uma audiência, apesar das investigações apontarem a culpa de Luiz Eduardo, uma manobra jurídica promoveu uma suspensão condicional do processo por um período de dois anos, mediante o cumprimento de certas condições leves por Eduardo.
Apesar da gravidade dos crimes identificados no inquérito policial, Luiz Eduardo Correa da Silva não foi submetido a um julgamento tradicional.
ASSÉDIO, DROGAS, ROUBO E PORNOGRAFIA
Um ano antes da acusação de assédio e importunação sexual, Eduardo foi apontado por um relatório da Superintendência de Infraestrutura da UFMA, como coautor de furto de patrimônio na universidade.
O relatório de ocorrência da universidade traz vasto material fotográfico e em vídeos que mostra os estudantes Rommel Altino Mendes Fonseca Botafogo (História), Ana Raquel da Silva Farias (Artes Visuais), Artaxeryes Aristotelles Silva Lima (Enfermagem), Alinne Victoria Martins (História) Ramon da Silva Cunha (Educação Física) e Eduardo Correa retirando indevidamente materiais do Diretório Central dos Estudantes (DCE) “17 de Setembro”.
Rommel Altino Mendes Fonseca Botafogo, inclusive, também assumiu vaga no Consepe recentemente. Todos foram delatados pelo estudante Ramon da Silva Cunha.
Uma vistoria na sede do DCE atestou o furto de alguns itens de propriedade da UFMA. Além disso, vasto material pornográfico fora encontrado na sede da entidade.
Na época, foi levantada a suspeita de que o lugar servia como ponto de consumo de drogas e realização orgias sexuais. Algumas delas com calouros menores de idade. Além de ser usada por pessoas de fora da comunidade acadêmica.
PROTEGIDO DA ESQUERDA?
Neste ano, após uma manobra do reitor Fernando Carvalho, Eduardo Correa foi conduzido ao cargo de conselheiro do Consepe, um órgão superior deliberativo e consultivo. O Consepe é responsável por coordenar, supervisionar e regulamentar as atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão na universidade.
Investigação do Blog do Linhares constatou que Eduardo Correa não é protegido apenas do reitor Fernando Carvalho, que sabe das denúncias que pesam contra Eduardo. O militante da extrema-esquerda é frequenta o plenário da Câmara Municipal de São Luís assessorando o vereador Marcelo Poeta, que também é filiado ao PCdoB.
Em tempos: Parece que a gestão de Fernando Carvalho se atolou numa lama infinita, além de situações vexatórias de alcance nacional, agora mais uma vez a gestão comete um crime passível de improbidade administrativa, quem nomeou esses alunos que estão respondendo processo na polícia civil e federal? Onde está a documentação devidamente registrada em cartório (legalidade) que legitima o ato do reitor nomear e deixá-los votar no CONSUN? Se não houver documento legal significa que a APRUMA, SINTEMA E DCE UFMA podem judicialmente derrubar todas as decisões tomadas arbitrariamente pelos conselhos, inclusive essa tal modernização !
Em tempos 2: O fundo do poço dessa gestão se deve aos pró-reitores Marcos Moura, Danilo Lopes, sua esposa Mikele agora assessora especial do reitor mas ainda comanda o esquema de bolsas da Bytes milionária para uso fruto pessoal ! Detalhes, todos os indiciados na polícia federal estão de “bolsas pesquisador” na Bytes milionária ( dinheiro de verbas do ex senador Roberto Rocha), nos conselhos , na PROAES, nas fundações ! É só rastrear os nomes! Mas esse esquema será titulo de outra matéria onde até a filha do reitor está lotada! Entre outros parceiros de projetos de marajás da pesquisa além de cunhados, sobrinhos, primos, tios é nepotismo cruzado com judiciário! Vale aguardar um pouco mais !!
Fonte: Blog do Linhares